As estimativas de crescimento da DisplaySearch para o mercado mundial de televisão em 2011 foram revistas em baixa. O valor agora apontado é de uma evolução de três por cento, para os 252 milhões de unidades, já que a procura em muitos países desenvolvidos continua a ser muito fraca.
Na região da América do Norte, as expectativas de crescimento não ultrapassam os dois por cento, o que compara com a subida de quatro por cento verificada em 2010. Na Europa Ocidental prevê-se mesmo uma contracção de 1,5 por cento e, depois de crescimentos excepcionais em 2009 e 2010, o mercado japonês deverá cair 40 por cento.
A taxa média de crescimento anual nas regiões emergentes deverá situar-se nos seis por cento, entre 2011 e 2015, mas nos países desenvolvidos não ultrapassará os 0,3 por cento. No final deste ano, de acordo com a consultora, a China tornar-se-á no maior mercado mundial de televisores de ecrã plano, ultrapassando a América do Norte e a Europa, com mais de 46 milhões de unidades.
Em termos de tecnologia, o LCD continua a aumentar a sua quota de mercado, situada actualmente nos 84 por cento. A DisplaySearch espera que as vendas de LCD’s aumentem dos 192 milhões de unidades registados em 2010 para 210 milhões este ano. Este valor fica aquém dos 217 milhões anteriormente previstos e é uma das principais razões para esta revisão em baixa do crescimento global do mercado de TV.
As novas tecnologias, como a retroiluminação LED e o 3D, estão a ajudar a manter os preços dos LCD’s estáveis ao longo deste ano. Contudo, a consultora antecipa que as receitas comecem a cair a partir de 2013, quando estas novas características sofrerem uma maior depreciação dos seus preços. No final deste ano, os LED’s representarão 46 por cento do total de LCD’s vendidos e o 3D cerca de oito por cento.