A Toshiba Portugal consolidou, no ano fiscal de 2010, a uma quota no mercado dos portáteis e ampliou significativamente a sua participação r no segmento dos televisores, com um volume de unidades vendidas superior a 200 mil portáteis e cerca de 45 mil televisões.
A consolidação da quota de mercado no negócio dos computadores portáteis, fixada nos 20 por cento, de acordo com a empresa, resulta do desempenho registado nos segmentos de consumo e profissional. Em 2010, a Toshiba forneceu no mercado nacional 206 mil novos computadores portáteis, um número que reflecte a desaceleração verificada neste mercado em relação a 2009, devido em grande medida ao término do programa e-Escola. Apesar deste abrandamento, a Toshiba Portugal atingiu durante o ano de 2010 um milhão de portáteis vendidos.
No negócio de televisão, a Toshiba registou um crescimento significativo. No ano fiscal de 2010, a venda de cerca de 45 mil unidades permitiu à empresa a conquista de um lugar no top 4 do mercado nacional. Lançada oficialmente em 2009, esta unidade de negócio viu, no ano passado, as suas vendas triplicarem relativamente ao exercício anterior, confirmando a aposta da subsidiária portuguesa nesta unidade. “Apesar do decréscimo global registado, reflexo da queda verificada no sector da electrónica de consumo, o esforço na execução da estratégia definida contribuiu para que a Toshiba tivesse mantido a liderança em portáteis e registado o maior crescimento na área de televisores”, refere João Amaral, Regional Manager da Toshiba. “Em 2011, ano em que se estima que o consumo vá sofrer uma quebra acentuada, a estratégia da Toshiba passará por manter o nível de rigor e potenciar ao máximo a qualidade e inovação associadas à marca Toshiba”, acrescenta.
Em linha com a reestruturação assistida ao nível da Toshiba Corporation, que assentou na fusão da área de computadores portáteis com a área de electrónica de consumo, também a Toshiba Europa reestruturou a sua organização. Em Abril deste ano, João Amaral, até então director geral da Toshiba Portugal, assumiu a responsabilidade máxima pelo negócio da região ibérica, que agrega Portugal e Espanha. Esta nova organização, que visa potenciar sinergias entre as áreas administrativas (departamento financeiro, logística e recursos humanos) dos dois países, manterá no entanto independente a gestão dos respectivos negócios.
Num período de recessão, esta nova estrutura será, no entender da Toshiba, fundamental para atingir os objectivos traçados pela subsidiária portuguesa para 2011 e que assentam na manutenção dos 20 por cento de quota de mercado nos computadores portáteis e no alcance de cinco por cento de quota de mercado nas televisões, para além de preparar o negócio para a realidade da convergência total entre dispositivos, oferecendo diferenciação tecnológica. “A sustentabilidade do crescimento assumirá importância fundamental num cenário de contracção de mercado, pelo que a diferença só poderá ser feita pela inovação, convicção que tem orientado, desde a origem, a actividade da Toshiba e que se manifesta no lançamento de equipamentos diferenciadores. Este ano, a aposta é o 3D sem óculos”, afirma João Amaral.
Neste sentido, a Toshiba já anunciou o lançamento de um portátil e TV que permitem experiência de visualização de conteúdos 3D sem recorrer a óculos. A Toshiba garante ter sido a primeira marca a desenvolver um televisor com estas características, assim como a CEVO, uma televisão inteligente, prestes a chegar ao mercado nacional, dotada da mais avançada tecnologia de processamento.
