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Crescimento no mercado de televisores de ecrã plano será metade do de 2010
2011-05-04

De acordo com a DisplaySearch, o total de encomendas às fábricas de televisores cresceu cerca de 18 por cento em 2010, para os 248 milhões de unidades. Contudo, este ano, a consultora espera que este crescimento desacelere para quatro por cento, dado que o esbatimento na erosão dos preços poderá refrear a procura nos mercados desenvolvidos.

O mercado de televisão está cada vez mais definido pela substituição dos CRT’s pelos ecrãs planos, especialmente nos mercados emergentes, já que o crescimento começa a refrear nos mercados desenvolvidos, que já adoptaram largamente a tecnologia de ecrã plano. Esta tecnologia cresceu 32 por cento em volume em 2010, mas este crescimento irá cair para 12 por cento este ano. “Com a base instalada de ecrãs planos a crescer para mais de 50 a 60 por cento dos lares, a taxa de crescimento está a desacelerar, situação que se observa no Japão, Europa Ocidental e América do Norte. Os mercados emergentes, contudo, ainda estão a experimentar um crescimento sustentado, devido ao baixo nível de penetração dos ecrãs planos nos lares”, nota Paul Gagnon, analista da DisplaySearch.

Os LCD’s continuam a ser o principal tipo de televisor a sair das fábricas em todo o mundo, devendo representar 84 por cento do total de encomendas de TV’s este ano. Com os CRT’s a rarear, os LCD’s tornam-se na escolha dos consumidores que querem actualizar os seus televisores CRT antigos. Em todo o mundo, as encomendas de LCD’s irão crescer de 192 milhões de unidades para 217 milhões de unidades, mais 13 por cento que em 2010. Os fabricantes continuarão a vender os seus produtos a um ritmo estável, para um total de 270 milhões de unidades em 2014.

Dentro da categoria dos LCD’s, várias características estão a ganhar quota, à medida que os seus custos descem. O LED irá representar 50 por cento do total de unidades saídas das fábricas este ano, disseminando-se por vários tamanhos de ecrã e em especial acima das 40 polegadas. As taxas de processamento de 120 ou mais hertzs irão abarcar um quarto do total de LCD’s vendidos, mas nos ecrãs de 40 ou mais polegadas a sua quota será de 60 por cento.

Já a tecnologia plasma experimentou uma grande reviravolta em 2010, crescendo 30 por cento face ao ano anterior. Em 2009, tinha caído 1,5 por cento relativamente a 2008. Muito deste crescimento resultou de uma maior orientação dos consumidores para os custos, sem prescindir do valor, assim como à relativamente baixa descida dos preços nos produtos LCD mais competitivos. O preço médio de venda dos LCD’s caiu 10 por cento no ano passado, enquanto o dos plasmas desceu 15 por cento.

Contudo, a DisplaySearch espera que o crescimento dos plasmas tenha enfraquecido consideravelmente no primeiro trimestre e comece a cair na segunda metade do ano, à medida que os LCD’s reconquistam quota nas dimensões abaixo das 50 polegadas.

Quanto ao 3D, apesar de ter representado apenas 10 por cento do total de receitas do mercado de TV no último trimestre do ano passado e mais de dois milhões de unidades, irá rapidamente crescer para mais de 50 por cento das receitas e 100 milhões de unidades em 2014, à medida que se torna uma característica base dos televisores de maiores dimensões em todos os tipos de tecnologia. A penetração do 3D irá ser inicialmente maior nos modelos melhor equipados, alcançando, este ano, os 30 por cento nos LCD’s com 120 ou mais hertzs, por exemplo, mas rapidamente irá deslocar-se para modelos mais básicos nos próximos anos. E, enquanto o 3D é sobretudo uma característica para o televisor principal da casa, onde a resolução 1080p é a norma, os fabricantes estão a começar a introduzi-lo nos modelos HD de entrada de gama, contando já para 17 por cento dos plasmas com resolução 720p em 2011.


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L.Branca/PAE

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