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Estudo da McAfee mostra que recessão mundial é uma oportunidade para o cibercrime
2009-01-05

Segundo o estudo anual sobre cibersegurança da McAfee, a actual recessão mundial está a tornar-se num “viveiro” para actividades fraudulentas, à medida que os cibercriminosos lucram com um clima de receio e ansiedade por parte dos consumidores.

O abrandamento económico está a desviar a atenção política à escala mundial e a cibersegurança não é suficientemente tida como uma prioridade para alcançar progressos reais contra os autores dos crimes online.

Os especialistas advertem também que, a menos que se registe um compromisso para um esforço internacional no sentido de combater as actividades maliciosas online, existe o risco do cibercrime ter um impacto na confiança dos consumidores, dificultando ainda mais a velocidade de recuperação da economia mundial.

O estudo anual “McAfee Virtual Criminology Report” analisa as tendências globais emergentes da segurança cibernética, a partir da opinião de líderes académicos, advogados criminais, autoridades policiais e especialistas em segurança de todo o mundo. O relatório deste ano identificou que cibercriminosos estão a aproveitar a ansiedade dos consumidores para lucrar através de esquemas do tipo “fique rico rapidamente”. As pessoas estão a registar-se para adicionar código malicioso a websites, seduzidas pela promessa de dinheiro fácil. Ao mesmo tempo, aqueles que procuram desesperadamente um emprego, são recrutados como “mulas de dinheiro” para branquear os ganhos dos cibercriminosos sob a aparência de “representantes de vendas internacionais” ou “gestores de encomendas”. Com o abrandamento económico a levar cada vez mais pessoas para Web em busca de melhores negócios, as oportunidades de ataque por parte dos cibercriminosos aumentam à medida que as pessoas ficam mais envolvidas.

Com os Governos cada vez mais focados na recessão económica, a luta contra a cibercrime passa para segundo plano, criando uma oportunidade para uma escalada forte da cibercriminalidade. Por outro lado, as forças policiais da linha da frente carecem muitas vezes de conhecimentos especializados para lutar efectivamente contra o cibercrime. A ausência de formação específica e contínua, de uma remuneração suficiente ou de uma clara definição da carreira profissional está a arrastar estes profissionais para o sector privado ou a atraí-los para economias paralelas.

A Rússia e a China tornaram-se paraísos seguros para o cibercrime. O Brasil tornou-se num dos países “bode expiatório” com o mais rápido crescimento ao nível da cibercriminalidade onde o tráfego é muitas vezes reencaminhado como uma armadilha para confundir a origem dos ataques. A aplicação da lei está limitada às respectivas fronteiras nacionais, enquanto os cibercriminosos operam rapidamente através das fronteiras. A comunicação entre países continua inconsistente e limitada. As temáticas e as prioridades locais têm precedência sobre os esforços globais, enquanto as leis internacionais estão a ser implementadas com variações regionais que impedem a capacidade de negociar jurisdições e extradições entre países.

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L.Branca/PAE

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