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Toshiba prevê que a vendas de portáteis em Portugal ultrapassem um milhão de unidades em 2008
2008-11-28

A Toshiba Portugal, promoveu ontem, dia 27 de Novembro, no Hotel Fontana Park, um encontro com a imprensa para dar a conhecer o III Observatório Toshiba, estudo que se baseia numa metodologia assente no cruzamento de dados GfK (sell out), IDC (sell in) e outras fontes, a partir dos quais o Centro de Estudos Toshiba extrapola os números para diferentes segmentos. A apresentação das estimativas e análise das tendências para o mercado de computadores portáteis em 2008 foi da responsabilidade de Jorge Borges e de João Amaral, respectivamente, director de Marketing e director geral da Toshiba Information Systems Portugal.

De acordo com o estudo apresentado, a venda de computadores portáteis ultrapassará um milhão de unidades, o que se traduz num crescimento de 67 por cento. Para além destes números, que abrangem clientes empresariais e particulares, a estimativa da Toshiba para o mercado nacional de portáteis em 2008 prevê uma base instalada total de equipamentos activos acima dos dois milhões de unidades, tendo em conta que um portátil dura cerca de três anos.

“Em 2006, dois anos antes que o resto da Europa, o nosso país ultrapassou a relação de 50-50, entre portáteis e desktops, uma tendência que tem vindo a acentuar-se, prevendo-se que a penetração portáteis versus desktops seja, este ano, superior a 80 por cento”, refere Jorge Borges.

Para o incremento verificado tem contribuído a descida acentuada do preço dos equipamentos, na ordem dos 19 por cento face ao preço médio de 2007. Em 2008, 57 por cento das vendas referem-se a equipamentos com valores inferiores a 800 euros. O portátil já não é inacessível, deixou de ser um produto Premium e democratizou-se, estando hoje em dia ao alcance dos “bolsos” dos portugueses.

Por outro lado, o dinamismo dos retalhistas e operadores de telecomunicações que conseguiram endereçar com eficácia a procura dos clientes particulares, estimulou também o engrandecimento neste mercado. O canal retalhista continua a ser representativo, observando-se um crescimento a um ritmo elevado, sendo responsável por metade das vendas totais de portáteis em Portugal. Por sua vez, os operadores de telecomunicações, impulsionados pelo sucesso do projecto e-escola, tornaram-se num dos principais catalisadores do forte crescimento verificado. Ocupando actualmente um terço das vendas de portáteis, a Toshiba acredita que o canal “telco” veio para ficar. Quando surgiu, no final do ano passado, teve alguma expressão, que, este ano, tem sido ainda maior. “É um projecto bem sucedido porque foi endereçado a um mercado que não comprava portáteis e que agora compra”.

A propósito da forte desvalorização do preço do mercado de portáteis, João Amaral aponta que o fenómeno Netbook impulsionou esta queda mas não é uma ameaça, pelo contrário, amplia o potencial do mercado, pois, uma vez em contacto com a tecnologia, o utilizador toma consciência que, por um preço um pouco mais elevado, poderá usufruir de um equipamento de maior valor acrescentado. “Nesta primeira fase, encaramos o Netbook como um equipamento complementar, não havendo propriamente uma canibalização de mercado, ‘roubando’ vendas a outros equipamentos. O que se assiste, actualmente, é que as pessoas passaram a ter dois portáteis. Os preços muito agressivos obrigaram à oferta de produtos bastante inferiores em termos de características, castrando nas funcionalidades do computador”, conclui.

Baseando-se em informações recolhidas junto dos retalhistas, Jorge Borges refere também que o índice de devolução do Netbook foi bastante superior ao de outros equipamentos (oito a dez por cento), tendo este fenómeno afectado o mercado em dois aspectos. Por um lado, os Netbook oferecem menos margens, tanto para o fabricante como para o retalho. Por sua vez, o retalho terá de tentar seduzir o cliente, não só pelo preço, mas também pela tecnologia que integra o portátil. “Há mercado para os dois segmentos, o low-cost e o high cost”, defende.

Tecnologia é a palavra de ordem que antecipa algumas tendências para o mercado de computadores portáteis observadas pelo Centro de Estudos Toshiba. O estudo identificou três tipos de utilizadores para se projectar a forma como a tecnologia irá evoluir. Neste sentido, apostar em tecnologia de alta definição poderá atrair o utilizador “@ Home”, que procura um ecrã com resolução Full HD com uma genuína imagem panorâmica 16:9 e que utiliza essencialmente o portátil em casa. “Everywhere”, o segundo segmento apontado pela Toshiba, é o utilizador que encara o seu portátil como “personal comunicator”. Assim, para estes clientes, os fabricantes deverão inovar na autonomia e na conectividade, inspirando-se nas necessidades de quem procura estar “always-on” e “always-connected”. Melhorar a tecnologia das baterias, como é o caso da bateria SciB, que permite carregar 90 por cento da sua capacidade em menos de cinco minutos, e integrar uma vasta gama de opções de conectividade são soluções para quem não pode perder tempo e pretende manter-se a par do seu mundo, onde quer que se encontre. As tendências deverão apostar também na protecção e segurança da informação, para satisfazer os utilizadores profissionais exigentes, a que a Toshiba apelidou de “@ Work”.

Um pormenor interessante, na identificação das inovações presentes nos portáteis Toshiba, é o logo que vai substituir o do 3G, o Mobile Broadband, que indica que o portátil tem total mobilidade, integrando ligação de banda larga à Internet e múltiplas opções em termos de conectividade.

Com uma base instalada de computadores portáteis superior a 400 mil unidades, a Toshiba Information System Portugal estima encerrar 2008 com vendas superiores a 250 mil unidades. Segundo Jorge Borges, “trata-se de um objectivo ambicioso mas alcançável, resultado de uma estratégia de crescimento sustentado e de acompanhamento permanente dos seus parceiros nos diferentes canais onde opera”.

Em tom de compromisso, a insígnia traçou, no final do encontro, alguns dos seu objectivos para 2009, que se focam na estratégia de crescimento sustentado, entre os quais, manter a quota de mercado superior a 20 por cento, em volume, manter uma posição relevante em todos os canais e apostar numa diferenciação tecnológica, liderando pela inovação em todos os segmentos de produto e mercado.


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L.Branca/PAE

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