Os dados do Bareme Internet da Marktest contabilizam, no Continente, 3,9 milhões de utilizadores de Internet, um número que cresceu mais de oito vezes na última década. Este valor representa 46,9 por cento do universo composto pelos residentes no Continente com 15 e mais anos.

Os 5,6 por cento de indivíduos que, em 1997 acediam à Internet passaram em 2007 para 46,9 por cento, mais 738 por cento do que então. Neste período, o ritmo de crescimento da penetração da Internet no país situou-se nos 25 por cento ao ano.

Na análise por targets, a idade é a variável mais discriminante, pois é a que revela mais diferenças de comportamento entre os indivíduos. Os valores oscilam entre os 92 por cento dos jovens entre os 15 e 17 anos e os 3,2 por cento dos idosos com mais de 64 anos.

A ocupação é a segunda variável com maiores discrepâncias de comportamento, com 95,5 por cento dos estudantes a não dispensarem a Internet, um valor muito acima dos 7,6 por cento de domésticas que também navegam. A classe social apresenta igualmente uma dispersão assinalável, com os valores a oscilar entre os 92,4 por cento de utilizadores na classe alta e os 21,6 por cento na classe baixa.

Os dois sexos também apresentam diferenças. 54,5 por cento dos homens acede à Internet, ao passo que esse valor baixa para 39,9 por cento junto das mulheres.