Segundo os dados do estudo Consumidor 2006 da Marktest, mais de metade dos portugueses possuem computador pessoal em casa. Em 2006, o Consumidor contabilizava 4.842 mil indivíduos que residem em lares com computador pessoal, um número que representa 58,3 por cento do universo composto pelos residentes no continente com 15 e mais anos.
Este valor tem crescido sistematicamente, mais que duplicando nos últimos dez anos. De 1996 a 2006, a posse de computador pessoal no lar aumentou 169 por cento.
A classe social e a ocupação dos indivíduos são as variáveis que mais influenciam a posse deste equipamento. Entre os quadros médios e superiores, a presença de computador pessoal em casa chega aos 93 por cento contrariamente aos 25,8 por cento observados entre os reformados e pensionistas. Também nas classes sociais alta e média-alta a taxa é elevada, de 86,6 por cento, face aos 25,2 por cento da classe baixa.
Os mais jovens, os residentes nas regiões da Grande Lisboa, Grande Porto e Litoral Norte, bem como os estudantes, os técnicos especializados e pequenos proprietários e empregados dos serviços, comércio e administrativos também observam valores acima da média.