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McAfee alerta para escalada da ciber espionagem
2007-12-03

Um estudo recente da McAfee revela que o ciber-crime está a assumir-se como uma das maiores ameaças à segurança nacional, apresentando formas cada vez mais sofisticadas.

Os peritos advertem para o crescimento da ciber-espionagem e para o facto desta estar a fortalecer-se ao ponto de se transformar na maior ameaça à segurança em 2008.

Outras tendências apontam ainda para o crescimento das ameaças aos serviços online, como o e-banking, e para o aparecimento de um mercado complexo, sofisticado e fértil para o desenvolvimento de malware.

Os governos e grupos aliados estão a utilizar a Internet para ciber-espionagem e ciber-ataques. Entre os alvos incluem-se os sistemas, redes e infra-estruturas nacionais críticos, como o sistema eléctrico, o controlo de tráfego aéreo, os mercados financeiros e as redes informáticas governamentais. Actualmente, cerca de 120 países utilizam a Internet para acções de espionagem Web.Muitos dos ciber-ataques têm origem na China e os chineses já declararam publicamente que estão a perseguir actividades de ciber-espionagem. Os ciber-ataques estão a tornar-se mais sofisticados, sendo desenvolvidos para escapar aos sistemas defensivos criados pelos governos. Os ataques evoluíram das simples investidas curiosas para operações de espionagem política, económica, militar e técnica, bem pensadas e organizadas. De acordo com alguns peritos da NATO, muitos governos não estão ainda alerta para as ameaças de espionagem Web, deixando muitas vezes aberta a porta aos ciber-criminosos.

Há um novo nível de complexidade no malware nunca antes visto. Estas ameaças 'super fortes' são mais resistentes, podem ser combinadas vezes sem conta como um código de ADN e contêm funcionalidades altamente sofisticadas como um documento encriptado. O Nuwar (‘Storm Worm’) foi o primeiro exemplo e os peritos dizem que haverá mais em 2008.

O novo alvo dos ciber-criminosos é a Voice over IP (Internet Protocol). Houve vários ataques de 'vishing' (phishing na VoIP) e de 'phreaking' (hacking em redes telefónicas para fazer ligações de longa distância). No Japão, 50 por cento de todas as fugas de dados aconteceram em aplicações peer-to-peer. Os ciber-criminosos procurarão novas formas de explorar a popularidade das aplicações em sites como o MySpace ou o Facebook.

Os especialistas acreditam també que os ciber-ataques contra bancos podem danificar seriamente a confiança pública na banca online e travar os avanços do e-commerce. Os críticos acreditam que os esforços para garantir a segurança da banca on-line não serão suficientemente eficientes e rápidos.


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L.Branca/PAE

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