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China ameaça suprimir vendas do iPhone se Donald Trump iniciar uma guerra comercial
2016-11-24

A Apple pode estar entre os negócios norte-americanos que sofrerão se o presidente eleito Donald Trump for rígido com a China em relação ao comércio, segundo um editorial do jornal estatal chinês Global Times que, via The Guardian, incluiu uma ameaça de repercussões se Donald Trump tomar as medidas pré-eleitorais.

Em setembro, Donald Trump disse que iria impor uma tarifa de 45% sobre as importações da China se fosse eleito Presidente. "A China vai ter uma abordagem de 'olho por olho' então. Um lote de pedidos da Boeing será substituído pela Airbus. As vendas de automóveis e iPhone na China sofrerão um revés e as importações de soja e milho dos Estados Unidos da América serão interrompidas. A China também pode limitar o número de estudantes chineses que estudam nos Estados Unidos", escreveu o jornal.

O Global Times sugeriu que é "uma situação win-win" para todos se se mantiverem os acordos atuais. "Trump, como um empresário perspicaz, não será tão ingénuo. Nenhum dos presidentes anteriores foi ousado o suficiente para lançar uma guerra comercial total contra a China. Todos optaram por uma linha cautelosa, uma vez que é mais consistente com os interesses gerais dos Estados Unidos da América e é mais aceitável para a sociedade norte-americana", acrescentou o editorial.

O editorial foi publicado logo após Trump e o Presidente chinês, Xi Jinping, comunicarem pela primeira vez após o resultado da eleição. A imprensa chinesa informou que os dois fizeram planos para se encontrar "em breve".

A Apple, com a sua reputação global, é um alvo popular para a política. Trump fez comentários sobre a Apple e a China no passado, exigindo que a fabricante do iPhone produza os seus dispositivos na sua terra natal e não no exterior. Tmbém pediu um boicote aos seus produtos, depois de rejeitaram os pedidos do governo para desbloquear o iPhone usado por um dos atiradores de San Bernardino.

Num memorando ao pessoal enviado após a eleição, o CEO da Apple, Tim Cook, pediu aos funcionários que "avançassem juntos", apesar da atual divisão política na América. Cook não fez menção de Trump pelo nome, nem se dirigiu aos comentários passados do Presidente sobre a Apple.

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L.Branca/PAE

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