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Segurança pessoal vai impulsionar o mercado de wearables
2016-08-11

Os dispositivos relacionados com proteção e segurança estão no topo das prioridades dos consumidores para os wearables, que deverão desempenhar a maioria das funcionalidades dos smartphones nos próximos cinco anos.

De acordo com o mais recente relatório ConsumerLab da Ericsson, “Wearable technology and the internet of things”, seis em cada 10 utilizadores de smartphones referem que os wearables têm utilidade para além da saúde e do bem-estar. Os dispositivos relacionados com a proteção e segurança, como os botões de pânico e os localizadores pessoais, registam o maior interesse.

O relatório recolhe as opiniões de 5.000 utilizadores de smartphones (dos quais 2.500 utilizam dispositivos wearable) no Brasil, China, Coreia do Sul, Reino Unido e Estados Unidos da América, que representam as perspetivas de 280 milhões de utilizadores de smartphones em todo o mundo. Além de identificar os cinco dispositivos wearable mais desejados, o estudo revela que os consumidores esperam ver um crescimento exponencial deste mercado para lá de 2020 e consideram que os wearables podem vir a substituir os smartphones e ajudarem os consumidores a interagirem com os objetos da Internet das Coisas.

A propriedade de wearables entre os utilizadores de smartphones nos mercados estudados duplicou no último ano. No entanto, os utilizadores antecipam que vai ser necessário pelo menos outro ano para que a atual geração de wearables seja adotada de forma generalizada.

Um conjunto mais diversificado de wearables, como os dispositivos de segurança pessoal e a roupa inteligente, vai tornar-se habitual depois de 2020. Um em cada três utilizadores de smartphones acredita que vai utilizar pelo menos cinco wearables conectados depois de 2020. A integração dos smartphones em todos os aspetos do quotidiano faz com que seja difícil perspetivar um futuro sem eles.

Numa altura em que os wearables estão mais inteligentes e mais independentes em termos de fatores como a conectividade, o ecrã do smartphone poderá vir a perder importância. 38% dos utilizadores de smartphones referem que, em apenas cinco anos, os wearables vão ser utilizados para efetuar a maioria das funções dos smartphones. A tecnologia wearable vai ainda acelerar a convergência dos mundos digital e humano, trazendo as pessoas para o mundo IoT.

Muito embora os consumidores se revelem confiantes quanto à capacidade da tecnologia wearable os ajudar a interagir com objetos à sua volta, referem ainda que esta tecnologia poderá não passar necessariamente por dispositivos. 60% acredita que os comprimidos ingeríveis e os chips subcutâneos serão utilizados amiúde nos próximos cinco anos, não apenas para monitorizar dados de vitais para a saúde, mas também para abrir portas, autenticar transações e identidade e para controlar objetos.

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L.Branca/PAE

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