255 milhões de euros é a estimativa do impacto total para as empresas portuguesas se optarem por continuar a utilizar o Windows XP como o seu sistema operativo depois de 8 de Abril de 2014, altura em que Microsoft deixa de suportar este software, segundo um estudo IDC divulgado pela multinacional tecnológica.

As PME's serão as mais afectadas, por não terem apoio próprio de TI, bem como pelo menor poder negocial. Hoje, o custo de manutenção de um PC com Windows XP é de 548 euros, enquanto o de um PC com Windows 8 é de 150 euros, 3,6 vezes inferior. Os custos do XP crescerão exponencialmente: mais 5% em 2014, 25% em 2015 e 29% em 2016. Os custos de produtividade do utilizador registarão uma tendência semelhante nos dois primeiros anos e crescerão 6% em 2014, 23% em 2015 e 40% em 2016. A avaliação da evolução acumulada desde 2013 até 2016, agregando os custos anuais de trabalho de TI com os custo de produtividade do utilizador, poderá representar um crescimento de até 73%. Neste contexto, o custo acumulado para uma organização manter um PC Windows XP nos próximos três anos pode atingir os 2.238 euros; num PC com Windows 8 esse valor é de 606 euros, ou seja menos 1.623 euros.

Dado o aumento de significativo dos custos, o estudo sustenta que vai existir uma aceleração da migração para softwares mais modernos e apenas 3% das empresas ainda terão o Windows XP em 2017. Além disso, as empresas que investirem em novo software e hardware terão o retorno do investimento em menos de dois anos.

Para a realização deste estudo a IDC recorreu a indicadores internacionais e nacionais, bem como a entrevistas a quatro empresas que fornecem suporte técnico a instalações XP e Windows 8, e a 11 clientes com Windows XP, Windows 7 e Windows 8.