As vendas de ultrabooks durante a primeira metade de 2012 ficaram aquém das expectativas, mas os novos dados da ABI Research indicam que este ano serão vendidos 20 milhões destes equipamentos.
De acordo com Jeff Orr, analista da ABI Research, os primeiros ultrabooks chegaram ao mercado com preços um pouco acima do que os consumidores estavam dispostos a pagar. “Os preços elevados e a expectativa pela chegada do Windows 8 são as duas principais razões para a fraca adopção destes equipamentos”. Os modelos de nova geração começam agora a aparecer com preços mais competitivos e com novas funcionalidades, como os ecrãs por toque. Este segmento tem, de acordo com a consultora, um elevado potencial de crescimento, antecipando-se uma subida de 53 por cento para o período de 2012 a 2017.
No segmento mais baixo da computação portátil estão, segundo a ABI Research, os netbooks, que sustentaram este mercado durante a recessão global de 2009, ao oferecerem uma solução de custo mais baixo. Agora, a maioria dos fabricantes optou por transferir os seus esforços para os tablets, que permitem margens mais convidativas. Os que continuam focados neste tecnologia estão, de alguma forma, associados a projectos educativos. Para este ano, a ABI Research prevê que ainda sejam vendidos mais de 15 milhões de netbooks em todo o mundo.