Analistas citados pelo The Sunday Telegraph acreditam que o crescimento dos downloads de música poderá levar ao desaparecimento completo do CD do mercado de massas em 2020.
O jornal dá como exemplo as perdas significativas da HMV, que levaram à saída do seu director geral, e o colapso administrativo da rival Music Zone. Para Paul Smiddy, analista na HSBC, não são previsíveis mudanças nos próximos 12 meses.
Um porta-voz da HMV, contudo, considera que a previsão do declíneo do CD é “um pouco apocalíptica”. Já Steve Oliver, director geral da Music Zone, refere que o sector da música “provavelmente chegou a um ponto de viragem”, que não atribuiu, no entanto, à queda na popularidade do CD, mas antes à venda de CD’s com perdas nos supermercados. As culpas são, também, na sua opinião, da política fiscal que permita aos retalhistas online baixarem os preços.