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Portugueses compram menos jogos, consolas e vídeos
2011-11-08

Os consumidores portugueses resistem à guerra de preços das consolas e dos jogos electrónicos e compram menos produtos de entretenimento, incluindo vídeos e DVD´s e equipamentos Blu-ray, segundo a 14ª Conferência da GfK Portugal – Marketing Services sobre Tecnologias de Informação, Telecomunicações, Entretenimento e Livros.

De acordo com a consultora, verificou-se uma quebra de 12 por cento em aquisições nos segmentos de filmes, jogos e consolas, quer fixas, quer portáteis, assim como acessórios.

No que refere exclusivamente ao sector de gaming, verificou-se uma facturação na ordem dos 61 milhões de euros, menos sete por cento que no período homólogo do ano anterior. Apenas os acessórios aumentaram a sua facturação em 20 por cento. As consolas desceram 15 por cento e os jogos seis por cento.

O segmento dos produtos de jogo portátil representou, em 2010, uma menor fatia de mercado, tendo descido de 28 por cento para 25 por cento e perdendo terreno para as opções de gaming fixas. Esta quebra foi sobretudo em acessórios (14%) e consolas (13%) dado que os jogos propriamente ditos aumentaram seis por cento. Os produtos do segmento fixo aumentaram sobretudo nos acessórios (54%) e em consolas (11%). Os jogos, que representam metade deste mercado, aumentaram apenas quatro por cento.

Já no primeiro semestre deste ano as tendências de consolas e jogos inverteram-se, apresentando quebras bastante significativas, de menos 21 por cento e menos oito por cento, respectivamente. Os acessórios continuaram a crescer cerca de 25 por cento.

A quebra no mercado do vídeo foi mais acentuada do que nos jogos, ascendendo a 29 por cento no primeiro semestre, comparando com o mesmo período do ano passado. As séries foram as mais afectadas, seguidas dos filmes, não tanto nas novidades mas nos de catálogo. O segmento onde se verificou uma menor quebra foi o da animação.

O Blu-ray não está a ter o impacto previsto, de certa forma causado pelo seu surgimento no mercado português já durante a crise económica. Este tipo de tecnologia tem estado também em queda, registando o primeiro semestre menos 11 por cento de volume de negócios, em relação ao período homólogo no ano anterior.

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L.Branca/PAE

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