Dez em cada cem portugueses ainda desconhecem que, dentro de quatro meses, terão de mudar para a Televisão Digital Terrestre (TDT) para poder assistir aos quatro principais canais de televisão, de acordo com um estudo da GfK Metris.

A poucos meses do “apagão tecnológico”, a GfK estudou a forma como os portugueses se estão a preparar para a TDT e qual o impacto no crescimento dos serviços de televisão por subscrição. 59 por cento da população portuguesa já possui serviço de televisão por subscrição. A TDT está a ser um motor de crescimento, uma vez que, dos portugueses que aderiram à televisão paga no último ano, mais de metade (55 por cento) refere que foi por causa da TDT. Entre os 41 por cento de portugueses que ainda não têm televisão por subscrição, 16 por cento declaram abertamente que vão subscrever televisão paga para estarem preparados para a TDT.

Quem não pretende aderir à televisão paga, tendência comum entre a população mais idosa, comprar um aparelho descodificador tende a ser a principal opção. Contudo, há uma percentagem significativa que ainda não sabe o que vai fazer.

Uma elevada percentagem (85 por cento) de subscritores de televisão paga tenciona manter as actuais condições com o “seu” operador, maioritariamente porque está satisfeita ou com o operador ou com o serviço. Não obstante, 12 por cento pretendem renegociar condições, principalmente por motivos de preço. O estudo revela ainda que 35 por cento dos actuais subscritores de televisão paga estão ainda em período de fidelização.

O Grupo ZON/TV Cabo detém a quota mais elevada de assinantes de televisão por subscrição (55 por cento) e a PT/MEO mantém-se como o segundo maior operador, com 31 por cento. O terceiro maior operador é a Cabovisão.