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1.º semestre negativo mas 2.ª metade mais positiva para a electrónica de consumo
2011-09-02

O mercado da electrónica de consumo registou uma deterioração significativa na primeira metade de 2011. As vendas na Europa Ocidental caíram 11,3 por cento comparativamente com o mesmo período do ano anterior, um desempenho que é atribuído à falta de estímulo proporcionada pelos grandes eventos desportivos, ao “apagão” da televisão analógica em alguns países, que motivou a antecipação de muitas compras, e à crise financeira e económica na Zona Euro. Não obstante, existem segmentos inovadores que estão em crescimento em todos os grupos de produtos, segundo revelam os dados GfK Retail and Technology apresentados no âmbito da IFA 2011.

Em comparação com o ano passado, em que eventos como os Jogos Olímpicos de Inverno e o Campeonato do Mundo de Futebol e a transição para o digital em países como a França e Itália proporcionaram um impulso ao mercado da electrónica, 2011 ficou marcado pela ausência de catalisadores similares. Consequentemente, na primeira metade do ano, tanto as vendas em valor como em volume caíram de forma significativa em seis países europeus analisados, a França, a Alemanha, a Itália, a Holanda, a Espanha e o Reino Unido.

Os países da Europa Ocidental revelam uma quebra nas vendas de TV na ordem dos 14 por cento. Mas, em comparação com 2009, ano em que também não se observaram estímulos adicionais como os eventos desportivos, o desempenho do primeiro semestre fica 28 por cento acima.

A quota da televisão no sector da electrónica de consumo continua a crescer e situa-se agora nos 73 por cento. Contudo, comparativamente com a primeira metade de 2010, as vendas de ecrãs planos caíram oito por cento e os preços continuam a descer. Inovações, como o 3D e a Internet na TV, não estão ainda a evitar esta tendência, apesar dos consumidores se mostrarem disponíveis para gastar um pouco mais por estes produtos. Os televisores LED, cujas vendas representam 56 por cento do segmento LCD no primeiro semestre, são particularmente populares devido ao seu design esguio e ao seu reduzido consumo energético. Já os modelos com Internet geraram um terço das vendas.

O segmento das 32 polegadas continua a ser a categoria mais importante, embora a sua quota tenha caído para os 28 por cento nestes primeiros seis meses. A tendência das compras no mercado dos LCD’s caminha para ecrãs cada vez maiores. Televisores com ecrãs de 40 ou mais polegadas têm agora uma quota de perto de 50 por cento, um valor com tendência para crescer.

O sintonizador digital e a resolução Full HD são já características standard. Já o 3D esteve presente em 16 por cento dos televisores vendidos. Não obstante, o preço médio dos televisores caiu sete por cento face ao do primeiro semestre de 2010, uma descida que foi ainda mais significativa, cerca de 39 por cento, tanto no segmento do 3D como nos LED’s.

A consultora espera que este ano as vendas de televisores na Europa Ocidental atinjam os 39 milhões de unidades. O futuro espera-se promissor para o 3D, em particular, com a GfK Retail and Tecnology a antecipar um total de 6,4 milhões de unidades vendidas.

Neste sentido, apesar do mercado estar actualmente difícil, existem produtos inovadores em crescimento. Entre estes contam-se os televisores 3D e com Internet, o Blu-ray, as câmaras HD, os sistema de áudio com docas para MP3 e os sistemas de navegação portáteis com ecrãs de cinco polegadas e acesso à Internet. Deste modo, a consultora espera uma recuperação generalizada do mercado da electrónica de consumo na segunda metade do ano.

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L.Branca/PAE

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