Estudo da GfK confirma que comprar televisores com eficiência energética compensa
Uma análise a dez modelos de televisores revelou que, apesar do preço de um modelo com eficiência energética custar mais 50 euros do que o de um com maior consumo de electricidade, a poupança calculada no modelo mais eficiente, ao fim de sete anos, totaliza cerca de 200 euros, segundo o estudo ECO Report da GfK Retail and Technology.
Estes dados foram observados em televisores com 42 polegadas mais vendidos no mercado alemão em 2010, mas de acordo com a consultora os dados são similares na restante União Europeia.
Apesar de as vendas de televisores terem aumentado nos últimos dois anos, e particularmente nos segmentos de ecrãs maiores, verifica-se que existe uma queda acentuada no consumo total de energia dos televisores vendidos no mesmo período. As televisões de ecrã plano que inicialmente entraram no mercado tinham uma exigência de electricidade relativamente elevada, mas esta veio a decrescer. Desta forma, regista-se que, desde 2009, o consumo médio de energia por dispositivo tem vindo a diminuir, de 141 watts em 2008 para 118 watts no ano passado. Este desenvolvimento é evidente em todos os tamanhos de televisão, embora alguns modelos maiores de televisão continuem a ser menos eficientes.
Apesar da melhoria da eficiência energética, os dados revelam que há factores que causaram o aumento contínuo do consumo de electricidade privada atribuível a televisores nos últimos anos. Os períodos em que estão ligados são maiores porque, embora não se verifique um aumento de audiência de televisão, os aparelhos passaram a estar ligados para assistir a filmes em DVD ou Blu-ray, jogar em consolas de jogos e navegar na Internet. O consumo global é também impulsionado pelo facto de estarem mais televisores em circulação.
Existem actualmente mais de 213 milhões de televisores em uso em toda a Europa e este segmento apresenta uma taxa de crescimento média de cerca de dez por cento, uma tendência contínua de crescimento durante os últimos cinco anos. Houve também uma evolução clara no sentido das televisões com ecrãs maiores em todos os países que estão incluídos no estudo. A quota de vendas de televisores com ecrãs de 40 polegadas e mais em 2006 era de 17 por cento e passou para 27 por cento em 2010.