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Toshiba prevê que as vendas de portáteis cresçam 50% em Portugal em 2006
2006-12-11

As vendas de computadores portáteis no mercado nacional continuam a registar um forte crescimento, acima dos 50 por cento, em 2006, representando cerca de 350 mil unidades.

As previsões são da Toshiba Portugal, que promoveu ontem um encontro com a imprensa para dar a conhecer algumas das suas projecções para o mercado nacional no exercício corrente assim como antecipar algumas tendências de futuro.

Segundo a Toshiba, a actual base instalada de computadores portáteis activos será superior a 850 mil unidades no final deste ano. Jorge Borges, director de Marketing e de Produto da Toshiba Information Systems em Portugal, nota que o nosso país foi um dos primeiros na Europa onde mais cedo se chegou a uma relação de 50-50, entre portáteis e desktops, estando agora a pender para o lado dos portáteis, cuja taxa de penetração deverá rondar, de acordo com as estimativas da empresa, os 60 por cento no final de 2006, uma tendência que deverá continuar a acentuar-se.

O grande crescimento nas vendas de portáteis tem sido acompanhado por um movimento inverso dos preços médios, que continuam a cair, situando-se nos 1.060 euros, no terceiro trimestre de 2006. Nos últimos anos, a Toshiba considera que os preços tenham descido a uma média de 15 por cento ao ano. Este valor deverá ter desacelerado ligeiramente em 2006, prevendo-se, mesmo assim, quebras de 10 por cento, num ano em que 45 por cento das vendas são de aparelhos abaixo dos 999 euros.

Apesar da forte depreciação do preço no mercado, a Toshiba tem conseguido manter um ritmo inferior de queda inferior, a que os seus responsáveis atribuem a aposta em produtos de maior valor acrescentado. Em termos de posicionamento de preço, a Toshiba tem o segundo PVP médio mais alto no mercado nacional, situado nos 1.165 euros.

Outra das previsões da Toshiba para o mercado português prende-se com a cada vez maior importância do canal retalho nas vendas destes produtos. De acordo com as projecções da empresa para 2006, 75 por cento das vendas de portáteis deverão ocorrer neste canal, até porque, como nota Jorge Borges, o retalho está a vender não só ao utilizador doméstico mas também às micro e pequenas e médias empresas, o que se reflecte no aumento da sua quota. “A maior maturidade do produto leva a que seja entendido como uma ‘commodity’, pelo que o consumidor não percebe as vantagens oferecidas pelo revendedor”. Outra das explicações está numa atitude das grandes empresas, que tentam que as plataformas que adquirem durem cada vez mais, incentivando os seus profissionais a adquirirem, eles próprios, equipamentos mais actualizados para as suas necessidades diárias.

As estimativas da Toshiba baseiam-se numa metodologia assente em dados da GfK, cruzados com outras fontes (consultoras, informação de canal, estudos europeus), a partir dos quais a empresa extrapola para os diferentes segmentos.

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L.Branca/PAE

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