As receitas globais do mercado da música digital ultrapassarão os 20 mil milhões de dólares em 2015, impulsionadas pelo forte crescimento dos serviços de subscrição, revela a última pesquisa da Ovum.
Apesar de uma taxa média de crescimento de mais de 20 por cento, entre 2010 e 2015, a consultora concluiu que a indústria não está a maximizar estas receitas, sobretudo devido à grande quantidade de música gratuita que se pode encontrar online. “Existe muita música gratuita na Internet e bem toda ilegal”, alerta Mark Little, analista da Ovum. “Rádios online como a Pandora ou Grooveshark e serviços de música on-demand como o Spotify estão a oferecer música gratuita, sem maximixar o potencial publicitário ou as receitas de subscrições premium”.
As previsões da Ovum apontam que os serviços de subscrição de música cresçam, em média, 60 por cento ao ano, até 2015, à medida que os consumidores reconhecem os benefícios de poder aceder a milhões de músicas, pelo preço de um CD, a cada mês, em vez de possuírem os downloads individuais. Este crescimento será ainda catalisado pelos gigantes da indústria de tecnologia, como a Apple e o Google. Entretanto, a Sonuy lançou o serviço Qriocity.