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Mercado português de produtos tecnológicos cai 1 por cento
2010-12-23

O mercado português de produtos tecnológicos (electrónica de consumo, fotografia, pequenos e grandes electrodomésticos, telecomunicações, tecnologias de informação e equipamento de escritório) caiu um por cento entre Janeiro e Setembro, face ao período homólogo. De acordo com os dados do GfK TEMAX, a área da fotografia e dos grandes e pequenos electrodomésticos são as excepções.

Segundo este estudo, as cadeias especializadas são o formato de loja preferido para adquirir produtos tecnológicos, ocupando, em conjunto com os hipermercados, uma quota de 81 por cento na compra deste tipo de equipamentos. Esta preferência está relacionada com os factores que pesam no momento da compra, onde, segundo a GfK, se destacam os preços e as promoções (52 por cento) e a oferta de produto (22 por cento).

Na opinião de 40 por cento da população, as etiquetas energéticas e a informação ambiental têm cada vez mais influência na decisão de compra, sendo encaradas como uma forma de “amortizar” o custo do produto através de poupanças na factura de electricidade. A classe média é a mais influenciada pela eficiência energética (47 por cento), que afecta também as regiões mais urbanas, a Grande Lisboa, com 57 por cento, e o Grande Porto, com 51 por cento. Os consumidores seniores, de idade igual ou superior a 65 anos, são os menos influenciados.

Com a disponibilização crescente de conteúdos em formato digital, o número de deslocações às lojas é cada vez menor, optando-se por entregas ao domicílio e, cada vez mais, por “live download” dos conteúdos.

Telecomunicações impulsionadas por expansão dos smartphones

Para este ano, a nível mundial, espera-se um crescimento de 13 por cento do mercado tecnológico, para 623 mil milhões de euros, face ao ano de 2009. África é a região onde se espera um crescimento mais acentuado (70 por cento), seguida do Médio Oriente (25 por cento) e da China (24 por cento). Para a Europa Ocidental, a estimativa é de uma subida de oito por cento.

Nos grupos de produtos, os PC’s, SmartTelemóveis e TV’s vão continuar a ganhar importância, representando quase 70 por cento do volume de negócios.

Para 2011, estima-se um crescimento no mercado, a nível mundial, de dez por cento, para 688 mil milhões de euros.

Ainda a nível mundial, no mercado de telemóveis e smartphones, estima-se um crescimento de 14 por cento para 2010, prevendo-se a venda de 1.323 milhões de unidades. Para os smartphones,– mercado que assistiu a uma expansão acentuada ao longo deste ano, prevê-se a duplicação do volume de 2009, para 196 milhões de unidades, numa variação positiva de 106 por cento.

As conclusões apontam para que o sucesso dos smartphones impulsione o crescimento do mercado, estimando-se que, no final do ano, os smartphones representem 15 por cento de todos os equipamentos vendidos a nível mundial.

Nota-se uma tendência para o recurso crescente ao “touch screen” no desenvolvimento de novos equipamentos. Nos últimos seis meses, 59 por cento dos produtos lançados apresentam esta característica. Portugal acompanha a Europa na evolução positiva do recurso ao “touch screen” nos telemóveis e smartphones desde o início do ano de 2010.

Crescimento de cartões de memória contraria queda de molduras digitais

O consumo de câmaras digitais na Europa voltou a aumentar, estimando-se um crescimento de dois por cento para este ano face a 2009. As câmaras digitais compactas são o segmento principal em termos de vendas, representando 88 por cento das estimadas para 2010. O preço médio das câmaras digitais irá sofrer uma ligeira subida em relação a 2009, passando de 204 para 210 euros.

No segmento de SDHC nos cartões de memória, é de assinalar um crescimento forte em valor, de 57 por cento, o que impulsiona o mercado em 2010. Regista-se ainda uma subida do preço médio em 16 por cento, o que contraria a tendência de queda desde o lançamento do produto. Para Portugal, a tendência para este segmento é de crescimento em 120 por cento, apesar do peso dos SDHC no mercado nacional se manter sete por cento abaixo da média europeia.

Já no que respeita às molduras digitais, estima-se uma quebra de 17 por cento em valor face ao período homólogo, verificando-se uma descida do preço médio quase para metade nos últimos três anos. Em Portugal, este mercado está a perder dois por cento em valor.

Mercado de informática em queda

O mercado de informática (IT hardware, periféricos, office hardware e consumíveis) em Portugal caiu 12 por cento entre Janeiro e Setembro, face ao período homólogo de 2009, uma tendência contrária à registada na Europa em geral, com um crescimento positivo de seis por cento. As maiores quebras registaram-se nos equipamentos de escritório (33 por cento) e nos consumíveis (27 por cento). Apesar de também ter caído seis por cento, o segmento IT hardware é a categoria que representa o maior peso na facturação (63 por cento). Já os produtos periféricos registaram um crescimento de um por cento em relação a 2009.

Na categoria de IT hardware (PC’s desktops, PC’s portáteis e monitores), os PC’s portáteis representam 84 por cento da facturação, apresentando uma tendência de crescimento positivo desde 2008.

Na globalidade dos produtos do mercado de informática, apenas os PC’s portáteis e os discos rígidos apresentaram uma tendência positiva entre Janeiro e Setembro, de dois e 10 por cento, respectivamente. As maiores quebras verificaram-se na venda de impressoras, que caiu 46 por cento, e de monitores, com uma queda de 40 por cento.

No mercado de computadores, os notebooks representam 76 por cento das vendas, notando-se um decréscimo da facturação de desktops desde 2008.

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L.Branca/PAE

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