O mercado de entretenimento tem vindo a ganhar importância no conjunto das vendas de produtos tecnológicos auditados pela GfK Portugal. Segundo os dados revelados na 2.ª Conferência de Entretenimento, realizada na passada quarta-feira, dia 29 de Setembro, no Hotel Altis Belém, em 2009, os produtos de entretenimento (consolas, vídeojogos, filmes e livros), representaram 15 por cento das vendas, quando em 2007 esta participação não ultrapassava os 11 por cento.
Da mesma maneira, enquanto no ano passado os produtos tecnológicos auditados pela GfK, incluindo os electrodomésticos e a electrónica de consumo,tiveram um desempenho bastante negativo, com apenas o mês de Dezembro a apresentar uma variação positiva, e de tão somente um por cento, o entretenimento seguiu um padrão de evolução contrário, revelando tendências negativas em apenas dois meses, Março (-14%) e Maio (-4%). De acordo com Jorge Reis, este desempenho positivo tem tido continuidade em 2010, que teve um arranque positivo para estes produtos, não obstante a sua época de vendas mais forte ser o segundo semestre.
Deste modo, a GfK perspectiva que o entretenimento possa fechar o presente ano a representar já 16 a 17 por cento das vendas. Os primeiros seis meses do ano viram a facturação destes produtos somar mais seis por cento em termos homólogos, um valor que compara com os dez por cento com que se fechou o ano de 2009.
No conjunto dos produtos que compõem esta área, as consolas e os acessórios foram os que mais cresceram em termos de facturação, no ano passado, cerca de 31 por cento, para os 106 milhões de euros. A área mais valiosa são, contudo, os livros, que facturaram, em 2009, 224 milhões de euros, sete por cento mais que no ano anterior. Em termos de quotas, a área dos jogos representa 20 por cento, assim como as consolas e acessórios, também 20 por cento do mercado.