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Serviço de TV por subscrição com 2,3 milhões de assinantes no final de Março
2009-05-25

O número total de assinantes do serviço de TV por subscrição atingiu 2,3 milhões no primeiro trimestre deste ano, mais 39 mil que no trimestre anterior e mais 257 mil do que no período homólogo. O número de clientes do serviço diminuiu apenas na Madeira (-0,4%).

Segundo os dados da Anacom, o serviço de distribuição de TV por cabo representa 63 por cento dos assinantes, menos 1,8 pontos percentuais do que no trimestre anterior, enquanto o peso das “outras tecnologias” aumentou três pontos percentuais, representando agora 12 por cento do total. O peso do DTH manteve-se constante e um em cada quatro assinantes de TV por subscrição recorrem a esta tecnologia.

Em termos regionais, esta distribuição varia consideravelmente. Apesar da diminuição do peso relativo do cabo, este é claramente dominante na Madeira e em Lisboa e maioritário no Norte e no Algarve. O DTH é a principal plataforma de acesso no Alentejo e nos Açores. No Alentejo e Algarve, as “outras tecnologias” são já utilizadas por um em cada cinco clientes.

No que respeita ao número de alojamentos cablados, 4,3 milhões, continua a crescer, já que regista mais 25 mil alojamentos do que no trimestre anterior e mais 163 mil do que no período homólogo. O crescimento verificado reflecte a expansão da rede do Grupo ZON/TV Cabo sobretudo nas regiões Norte e Lisboa.

A distribuição geográfica dos alojamentos cablados manteve-se praticamente inalterada, continuando a ser Lisboa a região onde se concentra a maior parte dos alojamentos cablados (43%).

No mesmo período, o número total de assinantes do serviço de distribuição por cabo era de 1,46 milhões, menos 1,1% por cento do que no trimestre anterior e menos 2,5 por cento do que no trimestre homólogo. Em termos absolutos, esta quebra corresponde a uma redução de 16 mil assinantes no trimestre e de 37 mil assinantes em termos homólogos.

Todos os principais operadores viram a sua base de clientes diminuir, com excepção da ZON/TV Cabo Portugal e de alguns operadores de muito pequena dimensão. Os operadores que mais contribuíram para este resultado foram a Cabovisão, TVTel e ZON Madeira. Esta redução do número de assinantes de TV por cabo poderá, nalguns casos, ter sido resultado de substituição entre plataformas de acesso ao serviço.

Apesar da redução líquida do número de assinantes do serviço de distribuição por cabo, continua a crescer o número daqueles que beneficiam do formato digital. São já cerca de 619 mil os assinantes digitais do SDC, o que corresponde a 42 por cento do universo de assinantes deste serviço. A região de Lisboa congrega metade destes assinantes, enquanto a região Norte concentra um quarto dos mesmos. No entanto, é na Madeira que a proporção de assinantes em formato digital, em termos da totalidade de assinantes, atinge a maior penetração (68%).

Assim, no final do primeiro trimestre de 2009, os assinantes do serviço de televisão por cabo representavam cerca de 26% do total dos alojamentos portugueses.

Com o aumento de alojamentos cablados e a quebra no número de assinantes, a taxa de penetração de assinantes calculada em termos de alojamentos cablados caiu para 37%.

No que respeita ao serviço de televisão através da tecnologia Direct to Home, o número de assinantes no final de Março ascendia a 584 mil, menos 2 mil que no trimestre anterior, mas mais cerca de 85 mil do que no período homólogo.

Em relação ao trimestre anterior, todos os operadores, com excepção da PT Comunicações, diminuíram a sua base de clientes. No entanto, a evolução foi essencialmente motivada pela descida do número de assinantes da ZON/TV Cabo.

O crescimento verificado relativamente ao mesmo período do ano anterior ficou a dever-se essencialmente à oferta de DTH lançada pela PT Comunicações.

No que respeita às restantes ofertas de TV por subscrição, nomeadamente sobre a rede telefónica pública (xDSL/IP), sobre FWA e sobre fibra óptica (FTTH), os assinantes eram 282 mil no final de Março, mais 58 mil do que no trimestre anterior, o que corresponde a um crescimento de cerca de 26%.

Lisboa, Norte e Centro são as regiões onde o crescimento, em termos absolutos, é maior, sendo responsáveis por 42 mil dos 58 mil novos assinantes, embora as restantes regiões estejam a crescer a taxas superiores. Quanto à distribuição geográfica do número de assinantes, regista-se uma diminuição do peso da região de Lisboa, à medida que o serviço vai crescendo mais fortemente nas restantes regiões.

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L.Branca/PAE

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