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Energia despendida para transmitir, processar e filtrar mensagens de spam daria para alimentar 2,4 milhões de lares
2009-04-16

Segundo o estudo “Carbon Footprint of Spam” da McAfee, o spam não é apenas um incómodo, mas também prejudicial para o meio ambiente, já que contribui de forma substancial para o aumento das emissões de gases de efeito de estufa para a atmosfera (GHG ou Greenhouse Gas).

No estudo “Carbon Footprint of Spam”, os investigadores da ICF e os especialistas em spam calculam que a energia anual gasta globalmente para transmitir, processar e filtrar mensagens de spam totaliza 33 mil milhões de kilowatts/hora (kWh) ou 33 terawatts/hora (33 tWh). Estes valores são equivalentes à electricidade utilizada em 2,4 milhões de lares e possuem o mesmo valor de emissões de gases de estufa que 3,1 milhões de automóveis que utilizem 7,5 mil milhões de litros de gasolina.

No final de 2008, a McColo, uma das maiores fontes de spam online, foi retirada da Internet e o volume global de spam caiu 70 por cento. A poupança de energia conseguida com a consequente “acalmia”, antes dos spammers reconstruírem a sua capacidade de envio, foi a equivalente a retirar 2,2 milhões de automóveis da estrada nesse mesmo dia, provando assim o impacto que os 62 triliões de mensagens de spam enviadas todos os anos podem ter.

O estudo “Carbon Footprint of Spam” olhou para a energia global gasta para criar, armazenar, visualizar e filtrar mensagens de spam em 11 países, incluindo a Austrália, Brasil, Canadá, China, França, Alemanha, Japão, Índia, México, Espanha, EUA e Reino Unido. Este estudo correlacionou a electricidade gasta no envio de spam com o seu “rasto” ao nível das emissões de carbono, já que os combustíveis fósseis constituem de longe a maior fonte de produção de electricidade actualmente. Uma vez que estas emissões não podem ser isoladas num único país, os resultados foram obtidos com base numa média para se chegar ao impacto global.

A média de emissões de gases de efeito de estufa associada a uma única mensagem de spam é de 0,3 gramas de CO2. Este valor representa o mesmo que um automóvel a deslocar-se um metro, mas quando multiplicado pelo volume anual de spam acaba por ser o equivalente a um automóvel a dar a volta à Terra 1,6 milhões de vezes.

Grande parte do consumo de energia associado ao spam (80%) é gerado pelos utilizadores finais a apagar as mensagens de spam e a pesquisar por e-mails legítimos. A filtragem de spam representa apenas 16 por cento da energia gasta por este tipo de mensagens.

A filtragem de spam poupa anualmente 135 tWh de electricidade, o equivalente a retirar cerca de 13 milhões de automóveis das estradas. Se cada caixa de correio electrónico fosse protegida por filtros de spam “state-of-the-art”, as organizações e os indivíduos poderiam reduzir a energia gasta pelo spam actualmente em 75 por cento, ou 25 tWh, o equivalente a retirar 2,3 milhões de automóveis das estradas.

Os países com mais ligações e utilizadores de Internet tendem proporcionalmente a ter maiores emissões por utilizador de e-mail. Enquanto o Canadá, China, Brazil, India, EUA e Reino Unido registam gastos similares de energia gerados pelo spam por país, a Austrália, Alemanha, França, México e Espanha tendem a gastar dez por cento menos. A Espanha surge com os gastos mais baixos, registando quer a menor quantidade de mensagens de correio electrónico recebidas como spam, quer a menor quantidade de energia gasta em spam por cada utilizador de e-mail.


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L.Branca/PAE

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