Colocação de pilhas no Pilhão, já faz parte do quotidiano dos portugueses 2007-05-21
Os resultados da sondagem sobre reciclagem de pilhas e acumuladores usados, encomendada pela Ecopilhas após a última exibição do anúncio que deu a conhecer os Pilhões aos portugueses, não deixam margem para dúvidas. 86% dos inquiridos afirma conhecer o nome dos recipientes onde devem ser colocadas as pilhas e acumuladores usados, 78% revela preocupar-se com a sua reciclagem e apenas 8% assume colocar estes resíduos no lixo comum. Comparando estes resultados com os dados apurados no Verão do ano passado, antes da campanha publicitária do final do ano, verifica-se uma evolução muito positiva no que diz respeito aos hábitos dos portugueses. Em Agosto de 2006 16% dos inquiridos respondeu nem sempre colocar os resíduos de pilhas e acumuladores inutilizados nos Pilhões, assegurando desta forma o seu encaminhamento para reciclagem. Seis meses depois esse mesmo indicador baixou para apenas 8% - metade do registo anterior! O estudo revelou ainda que apenas 4% dos inquiridos afirmou desconhecer a existência de locais para deposição das pilhas e acumuladores usados. Para Eurico Cordeiro, Director-Geral da Ecopilhas, “estes resultados motivam-nos a manter o esforço de comunicação com o objectivo de tornar o Pilhão no recipiente referência para colocação das pilhas usadas”. O que é e para que serve o Pilhão? O Pilhão é a designação genérica dada aos recipientes utilizados para depositar as pilhas e acumuladores usados. Colocar estes resíduos no Pilhão garante o seu encaminhamento para triagem e posterior reciclagem. De norte a sul do país, existem pilhões nos Ecopontos, nos super e hipermercados, lojas de fotografia, de informática, escolas, farmácias, papelarias, entre tantos outros locais. Ao invés de guardar as pilhas usadas dentro de uma gaveta tempos infindáveis, porque não aproveitar o passeio ao final do dia para uma breve deslocação ao Pilhão? Uma vez aí colocadas as pilhas são recolhidas, triadas por sistemas químicos e recicladas. Decorrido todo este processo os materiais passíveis de nova utilização, como o zinco e o manganésio, voltam a entrar na indústria, reiterando a velha máxima de que “nada se perde, tudo se transforma”!. |