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Todas as empresas de retalho a operar no mercado nacional querem crescer e uma das estratégias mais utilizadas é pelo crescimento orgânico, conseguido com o reforço da posição das suas insígnias através da abertura de novos pontos de venda. 2007 vai assim ser fértil em inaugurações e aberturas.

Líder no retalho nacional, segundo o último ranking da APED, a Modelo Continente, a holding do grupo Sonae para a área da distribuição, vai investir quatro mil milhões de euros nos próximos dois anos. Em entrevista à agência Reuters, Nuno Jordão, presidente da Modelo Continente, revelou que o objectivo principal é “crescer e consolidar a posição no mercado português”, prevendo atingir as 750 lojas, o que corresponderá a 700 mil metros quadrados de área de venda e 31 mil colaboradores. Actualmente, a Modelo Continente tem 500 lojas, 500 mil metros quadrados de área de venda e 27 mil funcionários. Nos primeiros nove meses de 2006, o volume de negócios ascendeu aos 2.197 milhões de euros e os lucros aos 91 milhões de euros.

- Um ano encarado com optimismo

Apesar das perspectivas desfavoráveis para o consumo, as empresas retalhistas mostram-se, no entanto, confiantes para 2007. “Esperamos de novo resultados muito positivos”, avança Andres Osto, director de Marketing e de Central de Compras do AKI. “Fechámos o ano de 2006 com resultados excepcionais e históricos, num ano em que procedemos à remodelação da totalidade das nossas lojas, com um investimento aproximado de 10 milhões de euros”.

Um dos mais ambiciosos planos de expansão para este ano é o do Plus. De acordo com Carlos Gomes, responsável de marketing e comunicação da Plus Portugal, a insígnia vai abrir aproximadamente 20 lojas, o que significa fechar o ano com 80 pontos de venda (...)

- Com um olho lá fora

A par da aposta no mercado doméstico, as insígnias nacionais estão também de olho no no exterior. A Rádio Popular vai repetir a experiência realizada em 2006 e apostar no mercado espanhol. Para além do reforço da sua presença em território nacional, a empresa planeia abrir lojas em Madrid, Ponferrada e Valência. Fátima Ferreira, directora do Processo Estratégico, nota que o formato das lojas será o habitual, “em locais de grande dimensão, com área superior, em média, a dois mil metros quadrados”. Um formato distinto do privilegiado pela Mestre Maco/IZI que, como explica Miguel de Almeida, director de Marketing e Compras da insígnia, prefere apostar numa área que lhe possibilite a abertura ao Domingo, todo o dia. Em 2007, a organização prevê, para além da inauguração de quatro lojas em Portugal, implantar três em Espanha, no primeiro ano da sua internacionalização, investindo, nesse sentido, 5,6 milhões de euros. (...)

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