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Os “tablets” e os “smartphones” continuam a ser os produtos tecnológicos preferidos pelos portugueses, revelam os resultados do GfK TEMAX Portugal para o primeiro trimestre de 2013.

Nem o aumento de cinco por cento do preço médio dos “smartphones” retraiu os consumidores, fazendo o sector das telecomunicações continuar a crescer, representando a maior subida face ao período homólogo (30,3%), com vendas de 98 milhões de euros.

O estudo destaca igualmente as vendas no sector das tecnologias de informação (136 milhões de euros), crescendo 9,2 por cento impulsionadas pelos “tablets”, e grandes electrodomésticos (99 milhões de euros).

No primeiro trimestre de 2013, mercado português de produtos tecnológicos registou uma tendência estável, com uma facturação de 493 milhões de euros, e cresceu 0,4 por cento. Há, no entanto, tendências díspares de performance entre os diferentes sectores: se as telecomunicações continuaram com boa performance, já a imagem apresentou as quebras mais fortes. Na realidade, se subtrairmos os “tablets” e os “smartphones” deste universo, tudo o resto manteve-se ou negativo ou com volumes de negócio anormalmente baixos.

O sector de electrónica de consumo começou o ano de forma muito negativa, em contraste com os bons resultados do primeiro trimestre do ano passado. Em 2012, o sector foi potenciado pelo apagão analógico, mas este ano não existiu nenhum evento de particular importância neste mesmo período. Assim sendo, os produtos de imagem, principalmente descodificadores de TV e os LCD/plasmas, caíram muito relativamente ao primeiro trimestre de 2012, levando a uma quebra de facturação global do sector de 30 por cento.

A fotografia também não teve espaço para crescer. Depois de um ano de crise, não seria de esperar grande recuperação num mercado que acaba por sofrer também da dinâmica de outros produtos que permitem a captura de imagens. Por isso mesmo, a fotografia ficou-se em 15 milhões de euros, o que representa uma quebra de 5,5 por cento face ao primeiro trimestre de 2012. Nem a agressividade dos preços, nem as novidades tecnológicas estão a cativar os consumidores para os produtos da fotografia.

Com os consumidores obrigados a fazer escolhas e restringir orçamentos, o equipamento de escritório e os consumíveis voltaram igualmente a apresentar uma tendência negativa, caindo 16,6 por cento.

Nos pequenos domésticos, contudo, começam a detectar-se os primeiros sinais de melhoria, sobretudo com a boa performance que o mercado teve no mês de Março. Os crescimentos foram sentidos em todos os canais de distribuição, quer em unidades, quer em valor. Excluindo os produtos sazonais, o mercado de pequenos domésticos conseguiu facturar, no primeiro trimestre do ano, mais 1,6 por cento, atingindo os 37 milhões de euros. Este acréscimo foi marcado pelo crescimento global da maioria dos produtos, com especial destaque para as depiladoras a laser e para as máquinas de cozinha, os maiores impulsionadores deste desempenho. Também os produtos ditos mais importantes deste mercado, como as máquinas de café e os aspiradores, contribuíram positivamente para o crescimento do mercado. Os maus resultados ficaram apenas para ferros de engomar, especialmente os geradores de vapor que continuam a registar grandes quedas.

Nos grandes electrodomésticos registou-se um volume de vendas total de 99 milhões de euros neste trimestre de 2013, o que representa uma quebra de 1,4 por cento em comparação com o mesmo trimestre do ano passado. É um facto que em Portugal o mercado imobiliário continua totalmente deprimido, o que afecta o desempenho dos grandes domésticos e pode querer dizer que atingimos o fundo. O próximo trimestre deverá confirmar ou rejeitar esta possibilidade.

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