O mercado do cuidado da roupa não mudou muito ao longo dos anos, com os hábitos dos consumidores a manterem-se mais ou menos na mesma. Contudo, segundo um estudo da Datamonitor, os consumidores estão a preferir cada vez mais uma abordagem de baixa manutenção, mostrando menos “orgulho” no cuidado da roupa. O menos é mais para aqueles que preferem maximizar os tempos de lazer.

De acordo com a Datamonitor, o custo com o cuidado da roupa e a casa na Europa e nos Estados Unidos, em termos de produtos de limpeza, em 2008, foi de 21,8 mil milhões de libras e as previsões apontam para um crescimento para os 23,8 mil milhões até ao final de 2011.

Apesar de negativo, o sector dos grandes electrodomésticos teve a quebra mais reduzida de todos os que compõem o mercado português de produtos tecnológicos. Segundo os dados da GfK Portugal, no primeiro trimestre, os grandes domésticos perderam 5,4 por cento, face ao período homólogo de 2008, havendo segmentos com variações positivas como as máquinas de lavar e as máquinas de secar a roupa.

Globalmente, o mercado de máquinas de lavar a roupa cresceu em volume 2,2 por cento, um acréscimo capaz de compensar a descida de 0,6 por cento no preço, e que permitiu a este mercado crescer 1,6 por cento em valor, para os 28.070 mil euros.

A LG foi a marca mais visível nos folhetos de máquinas de lavar a roupa (apenas livre instalação) no primeiro trimestre de 2009, segundo os dados da Solodigital, com uma cobertura em folheto de 15,4 por cento, uma quota de 10,4 por cento do total de inserções e um Índice de Presença (IDP) de 14,2 por cento. Já nas insígnias, foi o Jumbo a que mais folhetos com máquinas de lavar a roupa emitiu, conseguindo uma cobertura em folheto de 7,7 por cento, 16,9 por cento do total das inserções e uma visibilidade de 25,6 por cento.

A LG foi a marca mais visível nos folhetos do Jumbo (57,1%), da Worten (30%) e da Makro (16,7%).

A Jocel foi a marca mais visível nos folhetos de secadores de roupa (apenas livre instalação) no primeiro trimestre de 2009, segundo os dados da Solodigital, com uma cobertura em folheto de 15,2 por cento, uma quota de 13,5 por cento do total de inserções e um Índice de Presença (IDP) de 47,5 por cento. Já nas insígnias, foi o Jumbo a que mais folhetos com secadores de roupa emitiu, conseguindo uma cobertura em folheto de 8,7 por cento, 11,5 por cento do total das inserções e uma visibilidade de 34,5 por cento.

A Jocel foi a marca mais visível nos folhetos do Jumbo (75%) e da Makro (100%).

O sector dos pequenos domésticos foi o único apresentar uma variação positiva de 5,4 por cento no mercado português, no primeiro trimestre, contrariando a tendência negativa observada em todas as áreas de produto e não se mostrando afectado pela actual conjuntura económica.

Contudo, dentro deste sector, as tendências foram distintas, com alguns produtos a apresentarem melhores performances que outros. No caso dos ferros de engomar, segundo os dados da GfK Portugal, o comportamento positivo em unidades (+3,4%) não foi suficiente para contrabalançar descida mais acentuada de 3,5 por cento no preço, ditando uma queda de 0,3 por cento na facturação destes produtos, situando-a nos 6.985 mil euros.

A Rowenta foi a marca mais visível nos folhetos de ferros de engomar no primeiro trimestre de 2009, segundo os dados da Solodigital, com uma cobertura em folheto de 22,4 por cento, uma quota de 15 por cento do total de inserções e um Índice de Presença (IDP) de 16,4 por cento. Já nas insígnias, foi a Worten a que mais folhetos com ferros de engomar emitiu, conseguindo uma cobertura em folheto de 10,2 por cento, 15 por cento do total das inserções e uma visibilidade de 21,6 por cento.

A Rowenta foi a marca mais visível nos folhetos da Makro (100%).