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5 factores-chave para na sobrevivência e futuro do retalho

O estudo “Retail 2020” da Jones Lang LaSalle identifica cinco factores-chave para todos os operadores e “players” empenhados na sobrevivência e futuro do retalho, apesar das mudanças acentuadas no sector. O nono capítulo, denominado “The New Retail Rulebook: 5 Key Lessons from the Future”, visa disponibilizar algumas soluções práticas para que os operadores e agentes do mercado se adaptem às mudanças previstas.

Algumas das tendências previstas para a próxima década:

- Em 2020, mais de 50 por cento de todas as transações de comércio não-alimentar serão digitalmente influenciadas nos mercados maduros;

- Cerca de 15 por cento dos centros comerciais podem não ser vendáveis a partir de 2018 em alguns mercados;

- Cerca de 30 por cento do espaço de retalho nos mercados desenvolvidos é potencialmente obsoleto no seu formato actual.

O novo manual de regras identifica e analisa as consequências práticas das tendências previstas para o retalho, em cinco lições para retalhistas e investidores:

1) Abordar a tecnologia como uma forma de pensar e não apenas como uma ferramenta

Não existe maior força disruptiva no retalho hoje. Tem efeitos em todas as áreas, desde a estratégia dos canais de distribuição, à negociação do preço das rendas, à comunicação com os consumidores. Os retalhistas e os proprietários têm de parar de ver a Internet como um concorrente externo e, em vez disso, incorporá-la na sua estratégia e ajustar os seus modelos de negócio em consonância.

2) A Sustentabilidade é um risco grande, mas também uma oportunidade para os investidores em retalho

Os mais recentes centros comerciais terão que oferecer um prémio “verde”. Um centro comercial bem desenhado e gerido deverá ser, na sua gestão, mais eficiente em termos de custos, com impacto nas rendas. Assegurar que um centro é comprovadamente mais eficiente tornará o activo mais atractivo do que o seu vizinho não-verde e mais líquido em termos de produto de investimento.

3) Capacitar, fazer parcerias e diversificar para sobreviver

Os “players” com capital necessitarão, cada vez mais, de recorrer a gestores especializados, cuja influência se alargará rapidamente. As diferenças entre competências serão cada vez mais acentuadas, o que será particularmente importante na promoção e renovação, considerando a quantidade de stock de retalho que já está ou virá a estar obsoleto.

4) Conquistá-los e mantê-los

O princípio fundamental no comércio. Para a maioria dos centros comerciais, o marketing é o parente pobre e muitas vezes negligenciado. Os retalhistas e os proprietários necessitam de apostar na capacitação e diversificação de competências para criar destinos diferenciados e vencedores, que se dão a conhecer aos consumidores, os mantêm interessados e, em última análise, os fazem gastar dinheiro.

5) Qualidade e verdadeira conveniência

A natureza da globalização, das comunicações electrónicas instantâneas, da ultra mobilidade, transformarão o retalho num mundo de extremos – melhor lazer, oferta super dominante, áreas de influência regionais e design distinto. O consumidor tem expectativas mais elevadas e, se um produto ou um imóvel de retalho não lhe oferece mais, existirão muitas outras opções concorrentes.

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