Natal de 2010 deixa antever o fim das “batotas promocionais” 2010-12-20
Com cautela e “caldos de galinha”, assim se fará o Natal de 2010. Os últimos estudos de mercado apontam que os consumidores portugueses deverão cortar nos gastos de fim de ano, não gastando mais que 375 euros em presentes. A recessão económica trouxe novas tendências e padrões de consumo mais moderados, que a distribuição tenta contrariar com estratégias e campanhas de venda mais agressivas. A época de vendas mais decisiva do ano começou a ser preparada bem cedo, em alguns casos no ano passado, mas permanece a incógnita de que o impulso no consumo gerado pelo Natal seja suficiente para amparar as muitas quebras sofridas ao longo do ano. As previsões mais optimistas são de que as vendas de Natal representem um crescimento de 100 por cento relativamente aos primeiros nove meses do ano, mas estes resultados podem “mascarar” uma certa antecipação das compras, para tentar escapar à subida dos impostos sobre o consumo. Investir para incentivar o consumo Atentos a estas tendências, os retalhistas e as empresas de bens de consumo começaram a planear bem cedo as suas campanhas de Natal, para tentar capitalizar o impulso benéfico tradicionalmente associado ao Natal nas vendas globais do ano. Em alguns casos mesmo, a campanha de 2010 começou a ser planeada já 2009. Foi o que fizeram a Targus e a Saeco que, finda a campanha de Natal de 2009, começaram a estudar internamente as acções a implementar este ano. Representando as vendas de Natal até 60 por cento do total do ano, quase ninguém duvida que a facturação cresça neste período e praticamente todas as empresas inquiridas pela Revismarket esperam um crescimento do volume de negócios no último trimestre, não obstante o ano estar a ser preparado para não depender exclusivamente do Natal. Leia o artigo completo Natal de 2010 deixa antever o fim das “batotas promocionais” |