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Seis tendências das TI para 2015, apresentadas pelo CTO da NetApp
2015-02-11

Todos os elementos do universo das TI estão em transição. Desde os aparelhos de end-user, às redes, ao design de aplicações, software de servidores virtuais, design de servidores físicos, sistemas de storage e até suportes de memória de dados. Entre todas estas evoluções, Jay Kidd, SVP e CTO da NetApp, destaca seis tendências, das quais algumas estão já a ser desenvolvidas e serão aceleradas em 2015, enquanto outras apenas agora começam a emergir.

O surgimento de telemetria integrada em equipamento industrial, bem como de aparelhos de monitorização de saúde, sistemas de pagamento móvel, e um conjunto de novos sensores de medição do mundo fornecem o combustível analítico necessário para a nova onda de análise de dados relevantes a negócios. A gestão de aquisição de dados conectados, juntamente com ferramentas de análise de fundo e de tempo real irá alterar a forma como as empresas se relacionam com o mundo, optimizando os processos de negócio e influenciando toda a experiência dos clientes.

O futuro do All-Flash não é todo Flash.

A tecnologia Flash é transformadora, no que ao futuro do sector de armazenamento empresarial diz respeito, mas não irá ainda substituir os equipamentos tradicionais. Em termos de custos, e durante a próxima década, os SSDs mais económicos tendem a ser 10 vezes mais caros que os discos SATA menos dispendiosos. Todas as arquitecturas de storage irão incorporar Flash para servir os dados mais urgentes mas os equipamentos de trabalho que as TI precisam, seguros e de confiança, vão continuar a ser os discos, armazenando pelo menos 80% dos dados das empresas.

Apenas as Clous híbridas adaptadas a vários fornecedores serão relevantes.

Todos os clientes estão a recorrer à Cloud de alguma forma mas a prevenção contra apriosionamentos, a alavancagem nas negociações, ou simplesmente o desejo de escolha leva as empresas a procurar uma Cloud híbrida que não as prenda num fornecedor único. As tecnologias de software capazes de ser implementadas no local e num conjunto de diferentes Clouds serão favorecidas por todos os clientes que pensarem estrategicamente o seu modelo para as TI.

A ponte entre Clouds públicas e privadas será feita através de Software Defined Storage (SDS).

A tecnologia SDS permite às aplicações acederem aos dados uniformemente em todas as Clouds e simplifica os aspectos da gestão de dados associada à trasladação de aplicações existente para a Cloud. As eficiências de armazenamento em algumas ofertas de SDS, como é o caso da Cloud ONTAP, reduzem ainda os custos da movimentação de dados de e para Clouds públicas, bem como os custos do armazenamento de dados activos em Clouds públicas por longos períodos de tempo.

Docker irá substituir Hypervisors enquanto o contentor de eleição para aplicações scale-out

À medida que as novas aplicações para SaaS, ou mesmo os casos de utilização empresarial de grande escala são escritas tendo em conta os modelos scale-out de microserviços, os contentores de aplicação Docker provaram ser mais eficientes na gestão de recursos que as VMs com OS completo. Hoje, todos os principais sistemas de orquestração suportam Docker e antecipa-se em 2015 à emergência de um ecossistema robusto para a gestão de dados e outros serviços envolventes.

A Hyper-converged Infrastructure é o Novo servidor de computação

Produtos de HCI (Hyper-converged Infrastructure) estão a tornar-se o novo servidor de computação com DAS (Direct-Attached Storage). Isto sucede porque a computação tradicional para data center consiste em diversas blades ou enclosures, possuidoras de CPUs dedicados, memória, I/O e conexões de rede, correndo assim dezenas de VMs. HCI, tais como o EVO da VMware permite ao DAS local a sua partilha através de alguns servidores, tornando a unidade de computação mais resiliente, ao mesmo tempo que os dados partilhados de forma difundida são acedidos a partir da LAN ou da SAN.

A partir de 2015, a emergência de armazenamento de estado sólido, a adopção mais ampla de protocolos de rede de RDMA (Remote Direct Memory Access) e novas interconexões vão originar um modelo de computação onde os núcleos, memória e armazenamento de IOPs são integrados num tecido de baixa latência que fará com que se comportem como um sistema de rack-scale individual.

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