As notícias do mercado Electro
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Crise, impacto, desafios e oportunidades para as empresas
2008-12-03
Vendas electro de fim de ano 2008 com tendência negativa
2009-02-16

Retrato de uma crise
2009-02-11

Ao longo de 2008, as pressões financeiras intensificaram-se nos EUA e na Europa. Desde Março, quando a JP Morgan absorveu a Bear Stearns, até Setembro, quando várias instituições começaram a sofrer graves dificuldades:

Semana de 7 de Setembro de 2008

O governo dos EUA assume o controlo da Fannie Mae e da Freddie Mac, instituições que possuíam ou garantiam metade de todos os activos hipotecários dos EUA.

Semana de 14 de Setembro de 2008

O banco norte-americano Lehman Brothers entra em falência e o Bank of America compra a Merril Lynch por 50 mil milhões de dólares. O governo dos EUA assume o controlo do American International Group Inc., através de um empréstimo de emergência no valor de 85 mil milhões de dólares e a aquisição de 79,9 por cento das acções da empresa. A HBOS, a maior empresa de créditos hipotecários na Grã-Bretanha, aceita a oferta de aquisição do Lloyds TBS, numa operação no valor de 18.900 milhões de dólares. O governo russo compromete-se a injectar 120 mil milhões de dólares para salvaguardar os mercados financeiros e os bancos (a 7 de Outubro, foram adicionados mais 50 mil milhões de dólares a esse montante). Henry Paulson, secretário do Tesouro dos EUA, anuncia o programa de recompra de activos em problemas, que permite ao governo comprar valores com garantia hipotecária até 700 mil milhões de dólares (a 4 de Outubro, ganhou carácter de lei com uma versão modificada).

Semana de 21 de Setembro de 2008

A Goldman-Sachs e a Morgan Stanley convertem-se em bancos com regime de sociedade de carteira . O governo do Reino Unido nacionaliza o banco hipotecário Bradford and Bingley, com uma carteira de empresas no valor de 90 mil milhões de dólares.

Semana de 28 de Setembro de 2008

A falência do banco Washington Mutual foi a maior de toda a história dos EUA, com activos no valor de 328 mil milhões de dólares. Os governos da Bélgica, Holanda e Luxemburgo adquirem uma participação de 49,9 por cento nas operações que a Fortis leva a cabo nos seus territórios. Uma semana depois, o governo holandês assume o pleno controlo das operações no seu território. As operações da Fortis nos países do Benelux foram posteriormente vendidas ao banco comercial francês BNP Paribas. O governo alemão, juntamente com os bancos comerciais e autoridades regulamentares federais, concede garantias de crédito no valor de 50 mil milhões de dólares à Hypo Real Estate. França, Bélgica e Luxemburgo injectam 9.200 milhões de dólares no banco franco-belga Dexia. O governo da Islândia adquire uma participação de 75 por cento no capital accionista do Glitnir, o terceiro banco do país. O banco central da Suécia anuncia um empréstimo até 700 milhões de dólares à unidade sueca do banco islandês Kaupthing. A Irlanda anuncia garantias ilimitadas aos depósitos bancários. Áustria, Dinamarca, Alemanha, Grécia, Islândia, Itália e Portugal adoptam medidas similares. Na Suécia, no Reino Unido e nos EUA elevam-se os limites das garantias dos depósitos. A 3 de Outubro, os ministros das Finanças europeus acordam aumentar para 50 mil euros a garantia mínima dos depósitos bancários em todos os Estados-membros da União Europeia.

Semana de 5 de Outubro de 2008

O governo islandês concede um empréstimo de 683 milhões de dólares ao Kaupthing e assume o controlo do Landsbanki. O governo espanhol cria um fundo de emergência entre 40 mil milhões e 68 mil milhões de dólares para adquirir activos em poder dos bancos espanhóis. A Reserva Federal dos EUA intervém pela primeira vez desde a Grande Depressão. O governo britânico coloca à disposição do sistema bancário um empréstimo de emergência no valor de 87 mil milhões de dólares e oferece-se para comprar participações no capital de oito dos principais bancos. O pacote inclui garantias de 250 milhões de libras para a nova dívida e o mesmo montante para previsões de liquidez. Os bancos centrais dos EUA, da Zona Euro, do Canadá, da Suécia e da Suíça reduzem as suas taxas de referência em meio ponto percentual, o que constitui um esforço coordenado sem precedentes. Por seu lado, o banco central da China reduz em 27 pontos básicos a sua principal taxa de juro sobre empréstimos a um ano, a segunda diminuição em três semanas. O governo islandês assume o controlo do Kaupthing Bank e abandona as suas intenções de vincular a coroa ao euro, depois da paridade chegar aos 340 euros por uma coroa. A Califórnia, o estado com a maior densidade populacional dos EUA, solicita às autoridades federais um empréstimo de emergência no valor de sete mil milhões de dólares, devido à impossibilidade de obter financiamento, depois da falência do Lehman Brothers. O governo britânico anuncia um plano de 685 mil milhões de dólares para restabelecer a confiança nas instituições financeiras. O Banco Nacional da Ucrânia assume o controlo da Prominvestbank, o sexto banco do país.

Semana de 12 de Outubro de 2008

O governo britânico injecta 60 mil milhões de dólares no capital accionista dos três principais bancos do país. Os EUA anunciam o destino de 250 mil milhões de dólares do pacote de resgate, no valor de 700 mil milhões de dólares, para recapitalizar o sector bancário.

Semana de 19 de Outubro de 2008

O FMI concerta com a Islândia um plano de recuperação económica assegurado por um empréstimo a dois anos no valor de 2.100 milhões de dólares. As autoridades da Bielorússia solicitam assistência financeira ao FMI. As autoridades do Paquistão, por sua vez, pedem ao FMI para analisar um programa económico, assente na assistência financeira do FMI.

Semana de 26 de Outubro de 2008

O FMI e as autoridades da Hungria e da Ucrânia acordam um programa económico com a garantia de um empréstimo no valor de 15.700 milhões e 16.700 milhões de dólares, respectivamente. O FMI anuncia a criação do Serviço de Liquidez a Curto Prazo para libertar rapidamente fundos para os mercados emergentes que apresentem um sólido historial, mas que necessitem de ajuda sem demora, para resolver os seus problemas temporários de liquidez.

Semana de 9 de Novembro de 2008

Os líderes do G20 acordam um plano de acção para restabelecer o crescimento mundial e introduzir as reformas necessárias nos sistemas financeiros mundiais.

Fonte: Banco Mundial

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