Nos primeiros cinco meses de 2006, o mercado de Cuidados Pessoais decresceu, em termos homólogos, cerca de 8,9 por cento um unidades e 6,1 por cento em valor, sofrendo com as descidas verificadas em todos os canais de distribuição. Segundo os dados da GfK Portugal, a excepção foram as cadeias, o único canal a registar uma performance positiva (4,3 por cento em volume e 13,1 por cento em valor). Neste período, venderam-se mais de 252 mil aparelhos de Cuidados Pessoais, cerca de 25 mil unidades a menos que em 2005. A facturação foi de 8,2 milhões de euros. O retalho tradicional (Independentes e Associados) foi o canal que registou o desempenho mais negativo (-17,4 por cento em unidades e –7 por cento em valor), apesar dos mass merchandisers não andarem muito afastados. Mesmo assim, este canal ainda deteve a maior quota de mercado em volume em Cuidados Pessoais (42%), não obstante a aproximação das cadeias que, face a 2005, subiram 5,2 pontos percentuais para os 41,2 por cento. Já em valor, foram as cadeias que dominaram o mercado, sendo responsáveis por 48,4 por cento da facturação. Relativamente ao equipamento, os aparadores de barba foram a linha de produto que, dentro deste segmento, registou o maior crescimento, quer em volume (73,8%), quer em valor (43,2%), apesar da erosão do preço (-17,6%). As outras tendências positivas foram observadas nos aparadores de cabelo e nas depiladoras. Leia o desenvolvimento na edição de Julho da Rm-Revismarket |
O mercado de depiladoras cresceu bastante nos cinco primeiros meses do ano, face ao período homólogo, para o qual contribuiu em grande medida a performance das cadeias, com subidas superiores a 35 por cento, em unidades e em valor. Neste período, venderam-se cerca de 16.500 depiladoras, que se converteram numa facturação de 1,1 milhões de euros, segundo a contabilidade da GfK. O retalho tradicional foi o único canal que denotou tendências negativas (-1 por cento em unidades e –7 por cento em valor), pesando apenas para 13,9 por cento do total da facturação deste mercado em 2006. No ano transacto, este canal detinha uma posição mais relevante, cerca de 17,7 por cento. As cadeias por sua vez, foram responsáveis por mais de metade dos produtos vendidos (58,3%) e por mais de 60 por cento da facturação em depiladoras. Relativamente ao preço médio, notou-se uma ligeira descida (-1%), para a qual contribuiu fortemente a quebra verificada nos independentes e associados (-6%). |