Ao contrário do que se tem verificado em muitas cidades europeias, o comércio de rua em Portugal tem experimentado algumas dificuldades de afirmação. No mercado nacional, os centros comerciais são definitivamente o formato de maior sucesso e têm vindo a conquistar, sobretudo ao longo da última década, uma forte quota de mercado, sendo o comércio de rua o grande perdedor.

No entanto, a crescente maturidade daquele mercado tem vindo a criar espaço para o desenvolvimento de outros formatos e as lojas de rua são hoje alvo de maior atenção dos investidores, sobretudo os internacionais, que tentam replicar em Portugal o sucesso deste formato noutras capitais europeias.

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Tal como em 2006, a Worten continua a liderar o Ranking APED no não alimentar. Com um volume de vendas de 557 milhões de euros, no final de 2007, a Worten cresceu mesmo 17 por cento face aos valores de 2006 e cimentou a sua posição de liderança.

No segundo lugar, o El Corte Inglés cresceu uns impressionantes 33 por cento, com o mesmo número de lojas que tinha em 2006, para os 451 milhões de euros.

No ano em que a área de venda dos associados APED ultrapassou a barreira psicológica dos dois milhões de metros quadrados (2.147 mil), o Modelo foi a insígnia que mais metros quadrados acumulou, crescendo sete por cento, para os 200 mil metros quadrados no final de 2007.

No segundo lugar do ranking APED quanto à área de venda, o Pingo Doce cresceu 14 por cento, para um total de 195 mil metros quadrados, e ultrapassou o Lidl, o terceiro do ranking, com 194 mil metros quadrados.

O Minipreço é a insígnia do universo APED com o maior número de lojas, com praticamente o dobro do segundo "player", o Pingo Doce.

À semelhança de 2006, o Ranking APED relativo ao número de vendas é novamente liderado pelo Minipreço, com 440 lojas, mais 15 por cento que no ano anterior.

No ano de 2007, os associados da APED - Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição registaram um volume de vendas de 12,6 mil milhões de euros, o que representa um crescimento anual de 12 por cento, quer na base constante quer com as novas empresas associadas, e um peso relativo de 7,7 por cento do Produto Interno Bruto nacional, mais 0,5 por cento que no ano anterior.

Este desempenho dos associados, que passaram de 86 para um total de 94, no final de 2007, foi obtido no mesmo ano em que o número total de lojas e de área de vendas alcançaram dois marcos históricos, mais de dois mil pontos de venda e mais de dois milhões de metros quadrados de área de venda.

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