 O mercado português de electrodomésticos cresceu, em 2007, 2,9 por cento em valor. Este dado foi avançado ontem,dia 27 de Março, pela GfK Portugal, na sua 12.ª Conferência.
2007 foi assim um ano globalmente positivo. O pior período, contudo, concidiu com uma das mais importantes épocas de vendas, o Natal, meses onde as tendências do mercado ficaram abaixo da média do ano. De acordo com Miguel Faias, em Novembro, o mercado português de electrodomésticos cresceu apenas 0,6 pontos e em Dezembro esse crescimento foi de 2,4 por cento. Nos grandes domésticos, o mercado português cresceu 4,9 por cento em valor. Como notou Margarida Lorena, em Portugal, os grandes domésticos têm-se mantido estáveis nos últimos anos, enquanto na Europa os últimos oito exercícios têm sido de forte evolução. Contudo, no ano passado, o mercado europeu cresceu apenas 1,3 por cento, ressentindo-se do tão falado e mediatizado abrandamento económico. Para 2008, o mercado português deverá manter-se estável, estimando a GfK a subida de um ponto, ao nível da facturação, para os 504 milhões de euros. Já nos pequenos domésticos, Portugal é o país da Europa Ocidental com o maior crescimentro ao nível da facturação (12,6%) e do preço médio (7,8%), atingindo-se aproximadamente os 166 milhões de euros. Em volume, o comportamento também foi positivo, atingindo-se aproximadamente os 3,5 milhões de unidades. As previsões anunciadas por Vanda Frazão continuam a ser de crescimento, para 2008, estimando a GfK uma subida de três a seis por cento em unidades e de sete a 11 por cento em valor. Já na electrónica de consumo, 2007 foi também um ano de crescimento. De acordo com Pedro Oliveira, o mercado português cresceu quatro por cento em valor, destacando-se a subida de 33 por cento ao nível dos LCD's. Em 2008, contudo, o cenário poderá não ser tão positivo, estando as previsões da GfK situadas entre um crescimento nulo e um por cento para estes produtos. Veja as imagens da apresentação em 12ª Conferência GfK |
 2007 foi um ano de forte crescimento das cadeias. Segundo os dados apresentados, esta manhã, na 12.ª Conferência da GfK, a grande distribuição vale já 44,5 por cento do mercado português de electrodomésticos, face aos 23,1 por cento de 2001.
Miguel Faias aponta a electrónica de consumo como um caso paradigmático, onde quase 60 por cento da facturação é feita por apenas 260 pontos de venda. De resto, esta área é onde se nota um mais alto grau de concentração nas grandes insígnias, precisamente 75 por cento, um valor que coloca Portugal bem acima da média europeia de 54 por cento. |