A fábrica da BBT Termotecnologia (antiga Vulcano Termodomésticos) em Aveiro iniciou há duas semanas a produção de colectores solares. Numa primeira fase, a unidade terá capacidade para produzir 150 mil painéis, o que significa a criação de 54 novos postos de trabalho e um investimento de dois milhões de euros.

O grupo Bosch reforça assim a sua aposta nas energias renováveis e continua a trazer investimento para o mercado português. O grupo planeia investir um total de 34 milhões de euros, na sua maioria dirigidos à BBT Termotecnologia.

As vendas globais do grupo Bosch cresceram cinco por cento, em 2006, para os 43,7 mil milhões de euros. A região asiática e os sectores de bens de consumo, de tecnologia de construção e de tecnologia industrial foram os grandes impulsionadores do crescimento e pelo facto dos objectivos estabelecidos para 2006 terem sido alcançados.

Analisando os resultados, Franz Fehrenbach, presidente do Conselho de Administração da Bosch, considera que a estratégia de longo prazo está a colher frutos. "Conseguimos expandir significativamente a nossa presença na Ásia e aumentar fortemente o nosso negócio fora da tecnologia automóvel".

As vendas consolidadas do grupo Bosch em Portugal, em 2006, cresceram dois por cento para os 251 milhões de euros. Segundo os resultados hoje divulgados, em conferência de imprensa, o volume total da facturação das empresas no mercado português manteve-se estável, em torno dos 860 milhões de euros, apesar do aumento da pressão sobre os preços na indústria automóvel, o sector de negócio de onde deriva a maior parte das vendas.

Com as exportações a subir dois por cento, para os 763 milhões de euros, o grupo reforçou assim a sua posição como o sexto maior exportador português (caso as vendas fossem consolidadas numa única holding). O volume de negócios das subsidiárias é maioritariamente feito com as exportações (89%) e apenas onze por cento se referem às vendas no mercado nacional. A tecnologia automóvel é a área de negócio responsável pelo maior volume de vendas, mais concretamente por 61 por cento, e os restantes 39 por cento provêm dos bens de consumo.

Os horários de funcionamento do comércio voltam a estar na ordem do dia. De um lado, algumas iniciativas reivindicam uma restrição ainda maior que a do regime actual e o encerramento ao Domingo para todo o comércio. Do outro, defende-se que a questão seja totalmente desregulamentada.

A Rm-Revismarket questionou o mercado e tomou-lhe o pulso sobre a concordância com o regime em vigor, através de um questionário enviado para a base de dados de distribuição.

A participação do mercado sobre este assunto foi espontânea e imediata, com os mais variados pontos de vista de profissionais de todo o tipo de lojas, áreas, formatos, de diferentes especialidades e de zonas do país .

A APED tem pugnado pela liberalização dos horários do comércio e, em entrevista à Rm-Revismarket, Luís Vieira e Silva explica e reforça os motivos da posição da associação. Como habitualmente, João Catalão comenta o tema com um artigo de opinião que, sem “papas na língua”, espelha claramente a sua posição.

Com base na informação recolhida pela Rm-Revismarket, a maioria (78,9%) dos respondentes concordam com o encerramento do comércio ao Domingo, contra 15,8 por cento que dizem discordar.

Relembre a evolução dos horários comerciais em Horários do comércioe quais as duas posições distintas sobre o regime em vigor em Abertura ou encerramento do comércio ao Domingo?. Saiba quem e quais os formatos que estão a favor e os que estão contra e, sobretudo, quais as razões que os levam a tomar estas posições no artigo de destaque da edição de Março, que chegará brevemente às suas mãos.

Se é profissional da distribuição e ainda não recebe a edição impressa peça o envio gratuito para comercial@revismarket.com até dia 02 de Abril.

A Fnac planeia lançar uma nova marca de serviços, segundo anunciou Denis Olivennes, director executivo da insígnia.

A nova unidade irá oferecer aconselhamento, instalação e formação em electrónica e electrodomésticos. Denis Olivennes revelou que o serviço deverá gerar vendas no valor de 200 milhões de euros, dentro de cinco anos.

A Lenovo, o terceiro maior fabricante de PC’s, nomeou Elena Mendoza para sua nova directora geral para Espanha e Portugal. Elena Mendoza terá responsabilidades directas sobre o segmento das grandes contas, negócio que dirigiu desde a constituição da Lenovo, em Maio de 2005.

Desta forma, Elena Mendoza vem substituir Isla Ramos neste cargo, que, após concluir com êxito as fases de transição, integração e lançamento da companhia em Espanha e Portugal, foi convidada a ocupar uma posição internacional como directora de Projectos do Centro de Excelência da Lenovo na EMEA (Europa, Médio Oriente e África). A partir do Centro de Excelência, Isla Ramos irá liderar a implementação e concretização de iniciativas na Europa.