A Fnac confirmou a estabilização das vendas na Península Ibérica no segundo trimestre (-0,6%), beneficiando do bom desempenho em Portugal, onde a insígnia garante estar a crescer. Em Espanha, as vendas continuam a ser afectadas pelas adversas condições do mercado, embora mantendo a quota de mercado.

Globalmente, o volume de negócios da Fnac também parece ter estabilizado. As vendas, numa base comparável, caíram apenas 0,3% no segundo trimestre, sobretudo devido ao bom desempenho do mercado francês, que cresceu 0,8%.

As vendas líquidas do Carrefour, a valores constantes, cresceram 4,3% para os 35,9 mil milhões de euros no primeiro semestre, o maior aumento em cinco anos.

O lucro operacional aumentou 13,8%, com o mercado francês a crescer 6,9% e os restantes países europeus 19,3%. Espanha e Bélgica foram os principais motores, ao passo que em Itália a rentabilidade continuou pressionada pelos elevados investimentos comerciais. Os mercados emergentes reportaram um aumento similar de 19,2% beneficiando do desempenho do mercado brasileiro e argentino.

Os televisores de ultra alta definição (UHD), também conhecidos como 4K, representaram 5% das vendas globais de TV em Maio, segundo dados da IHS Technology.,

A quota cresceu ligeiramente face aos 4% de Abril e aos 2% de Fevereiro.

A consultora afirma que a sua lenta penetração nos lares deve-se ao preço mais elevado destes equipamentos mas espera que se vendam, este ano, 14,5 milhões de unidades, um valor muito superior aos dois milhões comercializados em 2013. A maioria das vendas será feita durante a segunda metade do ano, coincidindo com uma maior agressividade na política de preços por parte dos fabricantes.

Na China, os televisores UHD estão a ter uma maior aceitação. Este é o maior mercado mundial para estes equipamentos e onde o 4K representa já 8% das vendas totais de LCD’s.

As vendas trimestrais da Apple aumentaram 6%, após a venda de 35,2 milhões de iPhones.

A facturação da empresa, cuja maior parte do volume de negócios é gerado pelos seus smartphones, cresceu para os 37.400 milhões de euros, no seu terceiro trimestre fiscal, encerrado em Junho, ficando, mesmo assim, abaixo das estimativas dos analistas, que esperavam vendas superiores a 38 mil milhões de euros.

As vendas globais de computadores portáteis totalizaram 75,8 milhões de unidades no segundo trimestre, o que representa uma subida de 0,1% em termos homólogos e a primeira dos últimos oito trimestres, revelam os dados da Gartner.

A consultora indica a estabilização das vendas nos mercados desenvolvidos, ao passo que nos emergentes se vende menos PC’s, devido ao grande impacto dos tablets de gama baixa. As perspectivas são de que a tendência positiva se mantenha, graças aos ciclos de renovação do mercado empresarial e ao chamado efeito Windows XP.

A Lenovo lidera este mercado, com 19,2% de quota, seguida da HP e da Dell.

Após a oficialização da compra dos seus activos pelo CNA Group, a Fagor Electrodomésticos vai retomar actividade em Setembro. Com uma nova equipa gestora, formada por antigos cooperativistas e trabalhadores.

As contratações de pessoal – recorde-se que a oferta da Cata contempla a criação de 705 postos de trabalho durante o primeiro ano – e a actividade comercial iniciar-se-ão em Setembro e a actividade industrial retomará no mês seguinte.