O Carrefour recusa-se a abandonar a oferta não alimentar nos seus hipermercados. A garantia foi dada pelo CEO Georges Plassat, numa entrevista à LSA, que reiterou que, não obstante não se converter em grandes receitas, o não alimentar gera tráfego.

Os hipermercados Carrefour continuarão, assim, a disponibilizar uma ampla oferta deste tipo, em detrimento da sazonal, que, em contrapartida, será mais agressiva em termos de preço.

A Darty planeia fazer novos cortes de custos, para fazer face à difícil situação europeia, o que pode levar a reestruturações noutras unidades de negócio, como o trespasse ou encerramento da Darty Turquia, e outras medidas para a redução dos recursos humanos da Darty França. Medidas que, no entanto, não passam pela venda da cadeia, reconhece Regis Schulz, director geral da empresa.

O grupo está a levar a cabo um processo de saneamento onde se incluem as operações de Itália, Espanha e Turquia. Em Itália, as operações foram vendidas ao operador italiano Trony, em Espanha estão em processo de encerramento e ainda não foi encontrada uma solução para o negócio turco. Os meios internacionais avançam ainda que as operações na República Checa e na Eslováquia poderão também ser revistas.

Marco Milani foi nomeado presidente da Indesit Company, substituindo Andrea Merloni e convertendo-se no primeiro presidente não pertencente à família Merloni.

O Conselho de Accionistas da empresa elegeu o Conselho de Administração para o próximo triénio que, para além de Marco Milani, é composto por Luigi Abete, Paolo Amato, Franca Carloni, Guido Corbetta, Sergio Erede, Andrea Merloni, Antonella Merloni, Aristide Merloni, Maria Paola Merloni e Libero Milone.

O Leclerc reconheceu que o primeiro trimestre foi muito difícil no mercado espanhol, pelo que antecipa uma queda do seu volume de negócios na ordem dos 5,5 por cento.

Numa entrevista à infoRETAIL, Patrick Rigault, presidente do Leclerc em Espanha, avança ainda que estes resultados até são melhores que os previstos globalmente para o sector dos hipermercados no país.

Hong Kong é o mercado mais atractivo para o retalho, de acordo com a edição de 2013 do estudo “How Global is the Business of Retail?”, da consultora CBRE.

No ano passado, este mercado assinalou 51 novas entradas de retalhistas de todos os sectores, principalmente europeus, mas também norte-americanos, japoneses e coreanos. Na opinião de Peter Gold, responsável para área de retalho na CBRE, “Hong Kong oferece aos retalhistas uma oportunidade de capitalizarem a população e o afluxo de turista na China. Hong Kong é muitas vezes usado como rampa de lançamento para as marcas que querem entrar na região, apesar de cada vez mais retalhistas abordarem directamente as cidades chinesas”.

Muitos começaram a apelidar o momento que se vive como o da era do “retalho sem paredes”, pela crescente importância assumida pelo comércio electrónico e pelo “m-commerce”, mas uma pesquisa da Fujitsu revelada esta quinta-feira, dia 23 de Maio, parece desmontar o mito de que as lojas físicas poderiam desaparecer. 65 por cento dos retalhistas inquiridos acredita mesmo que a importância da loja física está em crescendo, não obstante o “online” ser considerado, por 72 por cento, como o modelo de distribuição mais atractivo na actualidade.

A Fujitsu inquiriu gestores de topo de 161 empresas de retalho europeias, incluindo portugueses, sobre o futuro das lojas num ambiente multicanal e estes prontamente confirmaram a importância do ponto de venda, não tanto numa óptica da comercialização de produtos, mas como “hub” central da interacção com um consumidor que está cada vez mais “ligado”. Até porque a crescente pressão competitiva exige que os retalhistas combinem, de forma eficiente, todos os processos, resultando em valor acrescentado para os clientes e para a sua experiência de compra, seja na loja, seja “online” ou via “smartphone”.