A Ahold, que detém participação minoritária na Jerónimo Martins Retalho, adiou mais uma vez o desinvestimento em Portugal.

Segundo o Negócios, o grupo holandês não deverá alienar a curto prazo a participação que detém na “holding” detida em 51 por cento pela companhia portuguesa.

O Grupo DIA vai vender a totalidade do seu negócio na Turquia à Yildiz Holding e SOK Marketler Ticarete, pelo valor de 136,5 milhões de euros.

A retalhista estava no mercado turco desde 1999, numa “joint-venture” com a Haci Omer Sabanci Holding, da qual possuía 60 por cento. Com um total de 1.093 lojas e quatro armazéns, as vendas brutas nesta geografia ascendiam aos 469 milhões de euros, o que representa quatro por cento das vendas totais.

Com um valor sem precedentes de 32 milhões de metros quadrados de espaço de centros comerciais actualmente em construção a nível mundial, o sector irá crescer 15 por cento este ano, de acordo com os últimos dados da CBRE.

A actividade de desenvolvimento está fortemente concentrada nos mercados emergentes, com a China a aglomerar mais de metade do espaço em construção. Sete dos dez mercados mais activos a nível mundial estão na China. Outras geografias em substancial expansão são Istambul, Moscovo, São Peterburgo, Abu Dhabi, Nova Deli, Kiev, Hanoi e Kuala Lumpur.

O El Corte Inglés está a estudar, pela primeira vez na sua história, uma nova forma de financiamento, mediante uma operação que titularizará os direitos de cobrança gerados pelas compras a prazo dos seus clientes.

Segundo a Efe, o grupo ainda não tomou nenhuma decisão concreta quanto a esta operação, que até ao momento se escusou a comentar. A emissão destes títulos seria lançada pela Financeira El Corte Inglés, a maior entidade de crédito ao consumo de Espanha, que colocaria entre os investidores institucionais os direitos de cobrança gerados pelas compras a crédito, após a sua conversão em títulos negociáveis.

Mais uma vez, a América Latina foi a “tábua de salvação” do Carrefour, que viu os seus resultados do primeiro trimestre crescerem apenas 1,4 por cento para os 20,83 mil milhões de euros, ao passo que aquela região aumentou 14 por cenro.

O retalhista francês continua a ser penalizado pela Europa Ocidental, que ainda representa três quartos das suas vendas. Os resultados pioraram na Europa do Sul, com Espanha e Itália a reportarem quebras, numa base comparável, de 5,8 e de 6,5 por cento, respectivamente.

Da Fnac ao Grupo Fnac. O Grupo PPR anunciou ontem as modalidades da entrada em bolsa da sua filial Fnac, que prevê que os accionistas actuais recebam uma acção da nova empresa cotada por cada bloco de títulos do PPR já detidos.

O grupo francês, que será renomeado oficialmente Kering a 18 de Junho, após a sua Assembleia Geral, comunicou que a primeira cotação do Grupo Fnac na Euronext Paris ocorrerá a 20 de Junho.