Apesar de ter sido um ano desafiante, as vendas a retalho globais cresceram fortemente em 2012, segundo a última pesquisa da Euromonitor. A taxa de crescimento foi a mais alta de 1999, mas reflecte bem as diferenças de ritmo entre os mercados desenvolvidos e os emergentes. Nestes, as vendas são estimuladas pela procura e pela expansão das redes de lojas, enquanto nos mercados maduros são catalisadas pela inflação, com o crescimento, em termos reais, a ser nulo ou mesmo negativo.

As pressões colocadas pela inflação tornaram-se mais determinantes para o retalho de base alimentar. O aumento do preço dos alimentos reflectiu-se num crescimento do volume de negócios, mas também despertou ainda mais o lado racional dos consumidores que, mais que nunca, procuraram os melhores negócios.

Um dos maiores retalhistas de electrodomésticos e electrónica de consumo no Reino Unido, a Comet, vai fechar 41 das suas 236 lojas até ao final de Novembro.

A medida, que pode conduzir a um número ainda desconhecido de despedimentos, apenas poderá ser evitada se aparecer um comprador para a cadeia.

A Media-Saturn lançou as lojas online da Media Markt e da Saturn na Polónia, noticia o Planet Retail.

Até agora, as encomendas já podiam ser feitas online, mas os produtos tinham de ser levantados na loja.

Fonte da Media-Saturn avança que espera que as vendas online representem cinco por cento do total em 2013.

A Boulanger vai direccionar grande parte do seu investimento para 2013 e 2014 para a área do comércio electrónico, noticia o Les Echos.

A retalhista francesa apenas abriu uma loja estre ano, mas planeia três inaugurações em 2013. As lojas não ultrapassarão os três mil metros quadrados. De acordo com Francis Cordelette, director do grupo HTM; dono da Boulanger, os pontos de venda serão cada vez mais "showrooms", onde os consumidores vão para tomar contacto com os produtos antes de os comprarem no canal da sua escolha.

A BSH adquiriu a totalidade da marca polaca Zelmer, fabricante de pequenos electrodomésticos, sobretudo aspiradores e pequenos domésticos da categoria de cozinha.

Com esta aquisição, a filial polaca da BSH vê reforçada a sua presença nos mercados da Europa Central e de Leste.

A Sonae mantém a aposta na sua internacionalização, tendo previsto para hoje, dia 15 de Novembro, a abertura da primeira loja Zippy na Venezuela e, brevemente, a entrada no Panamá e na Colômbia, noticia o Diário Económico. O grupo também já começou a pesquisar oportunidades em mais mercados africanos, como o moçambicano.

"Para já, Moçambique não está no radar de anúncio de investimento", adiantou fonte da Sonae ao Diário Económico. "Mas a Sonae está a olhar para esse mercado, que tem registado elevados índices de crescimento nos últimos anos. Só "não está prevista a realização de qualquer investimento no curto prazo".

A Sonae tem centrado a sua acção de internacionalização no retalho especializado. Na área alimentar está actualmente centrada em Angola, depois de, em 2005, ter vendido a operação no Brasil. "Estamos mais perto de iniciar a operação em Angola, mas faltam ainda detalhes. O ritmo em Angola tem de ser respeitado", acrescentou a mesma fonte.