Apesar da classe média da Europa Ocidental avaliar favoravelmente a sua situação material (54%), Portugal contraria esta tendência estando os seus consumidores entre os mais insatisfeitos (61%). São também estes consumidores (39%) que consideram que as suas condições de vida são inferiores à dos seus pais quando estes tinham a mesma idade. Estas são as principais conclusões apresentadas pelo Barómetro Europeu do Observador Cetelem, que este ano analisa “As classes Médias na Europa”, mais precisamente o impacto da crise no seu dia-a-dia e quais as suas prioridades para precaver o futuro.

"Na sua edição de 2012, o Observador Cetelem decidiu partir ao encontro das classes médias na Europa. São muito importantes para todas as economias, uma vez que são elas que sustentam principalmente o consumo, muitas vezes o principal motor de crescimento. Não foram poupadas pela crise, pelo que sentem o seu impacto, mas comprovam ter uma capacidade de adaptação impressionante e, sobretudo, revêem as suas prioridades para acautelar o futuro", afirma Diogo Lopes Pereira, director de Marketing do Cetelem.

O grupo Sonae assinou esta terça-feira, dia 2 de Outubro, com a Agência Nacional de Investimento Privado (ANIP) um contrato de investimento em Angola, que prevê a abertura de pelo menos cinco hipermercados Continente.

Segundo o Económico, no âmbito do acordo, a Sonae pretende investir cerca de 79,6 milhões de euros naquele país e as primeiras lojas deverão estar a funcionar já no próximo ano.

A assinatura do contrato surge mais de um ano depois da retalhista portuguesa ter fechado uma joint-venture com a Condis, empresa de Isabel dos Santos, na qual tem uma participação de 49 por cento.

As vendas globais de ecrãs 3D alcançarão os 226 milhões de unidades e os 67 mil milhões de dólares em 2019, revelam os dados da consultora NPD DisplaySearch.

O grande contributo será dado pelos televisores, que criarão o maior fluxo de vendas. Em 2011, foram vendidos em todo o mundo 25 milhões de televisores 3D, valor que se espera que chegue aos 180 milhões em 2019.

De acordo com o último estudo CEA Index da Consumer Electronics Association, os consumidores norte-americanos planeiam gastar mais em tecnologia.

A confiança dos consumidores em investir nestes produtos atingiu um máximo histórico em Setembro, depois de cinco meses sucessivos sempre a bater recordes.

O investimento está 10,5 pontos acima numa base anual e no seu nível mais alto desde Dezembro de 2011. "Este mês houve alguns lançamentos-chave que criaram a vontade de comprar produtos tecnológicos neste quarto trimestre e na época de Natal", nota Shawn DuBravac, economista-chefe e director sénior na CEA. "O sentimento atingiu níveis que tipicamente só assistimos na época de Natal, numa nota que os consumidores tenderão a comprar e a investir mais nas próximas semanas".

Segundo um estudo da Comscore relativo ao mercado europeu, o número de utilizadores de smartphones que fazem scan a códigos QR com os seus dispositivos cresceu 96 por cento face a 2011. Os dados relativos a Julho passado indicam uma média de 17,4 milhões de utilizadores, o que representa 14,1 por cento da audiência total de smartphones.

A Alemanha é o país onde mais se está a apostar nesta tecnologia, com 18,6 por cento dos utilizadores de smartphones a recorrerem aos códigos QR. Contudo, é em Espanha que se dá a maior taxa de crescimento em termos de penetração de mercado, já que 16 por cento da população a utiliza, o que supõe um crescimento de 218 por cento em 12 meses.

No entender dos analistas da Comscore, os códigos QR oferecem uma nova oportunidade para os retalhistas e responsáveis de marketing, já que permitem elevar o nível de detalhe na informação sobre os produtos. Cada vez mais presentes em revistas, publicidade e packaging, esta tecnologia, aliada à crescente penetração dos smartphones, pode ajudar a incrementar as vendas.

Berlim converteu-se no ponto de encontro do mundo digital entre 31 de Agosto e 5 de Setembro. Cerca de 1.439 expositores acorreram à IFA 2012 para mostrar as suas novidades, numa área de exposição que, face ao ano passado, cresceu para 142.200 metros quadrados.

De acordo com a organização do certame, os negócios concluídos na feira excederam os 3,8 mil milhões de euros, um valor que fica acima do da edição de 2012. "Juntando-se a isto as inovações apresentadas e estão reunidas as condições para a contínua expansão do mercado. Tanto os expositores como os visitantes da distribuição mostraram-se optimistas quando ao fecho do ano", destaca Hans-Joachim Kamp, membro do Conselho Supervisor do gfu e vice-presidente do ZVEI.

Conheça abaixo algumas das novidades apresentadas na última edição da IFA.