A taxa de desemprego em Portugal estabilizou nos 7,1 por cento, em Dezembro, segundo o Eurostat.

O gabinete oficial de estatística da Comissão Europeia nota que a taxa de desemprego nos homens portugueses se situou nos 6,1 por cento e nas mulheres portuguesas manteve-se nos 8,3 por cento. Se por géneros os valores se mantiveram sem variação face aos dois meses anteriores, no caso do desemprego juvenil (menos de 25 anos), a taxa desceu 0,1 pontos, para os 14,7 por cento.

Na União Europeia, o desemprego manteve-se nos 7,6 por cento, enquanto que na Zona Euro desceu para os 7,5 por cento. Os países da União Europeia com as taxas de desemprego mais baixas em Dezembro foram a Dinamarca (3,2%), a Holanda (3,6%) e a Irlanda (4,3%).

Comparativamente à situação observada há um ano atrás, a taxa de desemprego desceu 0,9 pontos percentuais naUnião Europeia e na Zona Euro e 0,7 por cento em Portugal.

Segundo o inquérito mensal da Comissão Europeia, o indicador do clima económico, que reflecte a evolução da actividade económica, com base na opinião dos agentes económicos e dos consumidores, subiu, em Portugal, 0,6 pontos, fixando-se nos 99,2 pontos, o segundo valor mais elevado do último ano.

Este indicador cresceu ligeiramente nos sectores da indústria, comércio a retalho e construção, o que levou Portugal a demonstrar um comportamento contrário do da União Europeia e da Zona Euro, onde o valor recuou, respectivamente, 1,7 pontos para os 110,7 pontos e 0,6 pontos para os 109,2 pontos.

Na União Europeia, a queda de 1,7 pontos é justificada pelo clima desfavorável nos sectores da indústria, serviços e construção, enquanto que na Zona Euro todos os sectores, à excepção dos serviços, sofreram.

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De acordo com Indian Retail Forum, o mercado indiano de retalho organizado, que tem despertado o interesse de operadores domésticos e de gigantes internacionais, deverá sofrer um crescimento massivo em 2007, para os 45 biliões de dólares, e gerar 2,5 milhões de empregos.

Em 2006, este sector valeu 12,4 biliões de dólares, pelo que o seu crescimento neste ano deverá ser de 37 por cento. Para 2008, a taxa será de 42 por cento.

Contudo, ainda existem alguns desafios, como a subida do preço dos terrenos, a falta de mão-de-obra qualificada e uma cadeia de abastecimento estruturada.

O ano de 2006 foi marcado por uma aceleração da actividade económica nacional, impulsionada, em boa parte, pelo sector exportador e por uma redução do desequilíbrio das contas públicas.