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Mesmo nos países de economia de mercado vinculados ao princípio da livre concorrência, existem sectores de actividade com vestígios de restrições a uma saudável concorrência, fruto das pressões de poderosas organizações corporativas. Um dos exemplos é o caso das farmácias.

Até há bem pouco tempo, o acesso ao retalho na indústria farmacêutica estava praticamente vedado a “players” não entronizados e sujeito a regras severas sobre a localização das lojas, que não se podiam estabelecer muito próximo doutras suas congéneres.

Feita uma pesquisa no Google à palavra-chave “farmácia”, o sistema devolve-nos 23 milhões de páginas catalogadas para este termo.

As farmácias não precisam da Internet?

Excluindo as presenças nos “Links Patrocinados” (publicidade paga) no topo e à direita da página, verificamos que, nos resultados “naturais” (ou “orgânicos”), apenas aparecem dois sites de farmácias em dez possíveis. O resto são directórios, associações, faculdades e Wikipédia.

Aquele facto espelha bem o desinteresse destes agentes económicos por este poderoso canal. Mesmo que não tenham sites, as farmácias têm sempre clientela, pois não têm que disputar o mercado da mesma forma que outras indústrias. Têm sempre gente à porta. Ora, isto não se aplica à maioria dos sectores de actividade.

E o sector dos electrodomésticos?

Fizemos uma pesquisa às palavras “electrodomesticos” e “electrodomésticos” (com e sem acento).Tirando os sites Preços.com.pt e Deco Proteste, todos os outros oito apresentam erros ou omissões em matéria de optimização para motores de busca ou search engine optimization (SEO).

(...)

Daqui poderia colocar-se uma série de questões interessantes. Vejamos duas.

Se há sites com problemas de SEO, por que motivo aparecem na 1ª página do Google? Porque os outros ainda são piores para aquele termo pesquisado.

Se os sites Preços.com.pt e Deco Proteste têm melhor SEO, por que motivo estão atrás de outros que têm problemas? Porque há factores de ranking que são externos ao site, como os links noutros sites que apontam para ele (“inbound links”).

(...)

Mas será que o seu cliente vai pesquisar por ELECTRODOMÉSTICOS quando precisa dum ASPIRADOR?

Aqui está uma questão que é porventura a mais importante em Webmarketing, a escolha das melhores palavras-chave.

A regra para optimizar os nossos sites é tão simples quanto isto. Imagine por que palavras é que pesquisaria no Google uma pessoa que quer comprar os seus produtos e provavelmente irá encontrar o seu site, DESDE que esteja devidamente optimizado para ser “encontrável”. Por outras palavras, desde que seja Search Engine Friendly.

(...)

Que sectores usam a Internet com eficácia? Em primeiro lugar, aqueles que dependem quase exclusivamente duma presença na Net para sobreviverem.

Por um lado, os sectores que tradicionalmente sempre fizeram vendas à distância, como o sector das flores ou de bens intangíveis, como o das viagens.

Por outro lado, existem outros sectores que, não vendo na Net uma questão de vida ou de morte, como o das flores ou o das viagens, ainda teriam menos motivos que o dos electrodomésticos para terem uma presença condigna na Net. E paradoxalmente utilizam este canal com bastante inteligência. É o caso do sector do mobiliário que utiliza a Internet de forma exemplar.

Para percebermos bem a diferença da performance entre o electro e o mobiliário vejamos o seguinte facto. Pesquisando no Google por “móveis”, nos 10 primeiros resultados aparecem-nos [só!] 10 vendedores de móveis. Não aparece nem Wikipédia, nem Deco Proteste, nem directórios, nem blogues, nem notícias de jornais. Quer dizer, os sites que vendem móveis estão em regra bem optimizados em termos de Webmarketing. Facto exemplar e que devia ser seguido por outros ramos de actividade.

Em suma, os comerciantes do sector electro têm muito mais a ganhar em aparecerem na Internet, ou a contrario sensu, os retalhistas de electrodomésticos têm muito mais a perder não aparecendo na Net.

Leia a totalidade do artigo na próxima edição impressa da Revismarket.

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