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A distribuição é uma área maioritariamente feminina. Em 2006, segundo os últimos dados disponíveis no ranking da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), 68,4 por cento dos recursos humanos deste universo eram mulheres. Um valor que se tem mantido estável e praticamente sem oscilações desde 2003. Contudo, quando se começa a falar de quadros e cargos de chefia o cenário muda de figura. Aí dominam os homens e a proporção varia de insígnia para insígnia.

A Sonae Distribuição, por exemplo, é uma empresa muito “feminina”. Do total de 28.819 colaboradores contabilizados em Dezembro de 2007, 69,3 por cento eram mulheres. Na Auchan, as mulheres representam 66 por cento do total de colaboradores e na IKEA são 58 por cento. Mas, do ponto de vista dos quadros e cargos de chefia, os homens estão em maioria. É o que acontece na Jerónimo Martins, onde 61,5 por cento dos quadros médios e superiores na distribuição em Portugal são do sexo masculino, ou do AKI, onde 54,05 por cento das 148 funções de responsabilidade ao nível da gestão, direcção de loja e compras estão entregues a homens. Na Fnac, num universo de 39,2 por cento do total de colaboradores, são seis as mulheres com cargos de responsabilidade, Ana Herrero, na direcção de Recursos Humanos, Marianne Willot, na direcção de Marketing Cliente, Paula Reis, na direcção de Internet, Paula Alves, RCG, Paula Silva, na direcção da loja do GaiaShopping, e Cláudia Almeida e Silva, na direcção geral.

Família e mobilidade são factores dificultadores

A mobilidade exigida pelos cargos de responsabilidade pode ser uma das razões que explicam o facto das mulheres serem minoritárias nos cargos de chefia. De acordo com um estudo realizado em França, nas funções comerciais, apenas 38 por cento das mulheres são móveis, face a 57 por cento dos homens. E o mesmo pode se passar em Portugal, com a mobilidade a funcionar como um travão para as mulheres seguirem determinado rumo na sua carreira. Foi o que aconteceu, por exemplo, a Solange Farinha, actualmente directora da Auchan Produção.

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As razões familiares também pesaram para Cristina Alçada, Trade Marketing Manager da Divisão de DAP da Philips Portuguesa. “A partir do momento em que decidi ter filhos, acho que limitei por vontade própria a minha abertura de aceitar desafios. Por razões de mobilidade e segurança familiares, que determinaram as minhas opções”.

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Números espelham uma realidade contraditória

Não se pode afirmar que exista discriminação para com as mulheres, mas as estatísticas mostram que, no mercado de trabalho, ainda existem alguns mitos para derrubar e espelham uma realidade algo contraditória.

Senão vejamos. Na Europa, o motor do crescimento continua a ser a mão-de-obra feminina. Desde o lançamento da Estratégia de Lisboa, em 2000, seis dos oito milhões de empregos criados na União Europeia (UE) foram ocupados por mulheres. Não obstante, a maior dificuldade para conciliar a vida profissional e familiar e o desequilíbrio da repartição das tarefas domésticas e familiares continuam muito marcados.

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Histórias de sucesso

Para derrubar mitos e reforçar o papel que as mulheres têm nos negócios, aqui ficam algumas histórias de sucesso de profissionais leitoras da Revismarket que vingam num mundo de homens.

Conheça os testemunhos de 23 profissionais que explicam, na primeira pessoa, as dificuldades e alegrias das suas carreiras no sector na próxima edição impressa da Revismarket.

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